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Abusos teriam sido cometidos nos últimos oitenta anos no estado de Victoria. Arcebispo local classificou números como 'horríveis e vergonhosos'

Vaticano e cardeal envolvido em denúncia de complô negaram conspiração para assassinar Bento XVI
Em visita à Austrália, em 2008, Bento XVI pediu desculpas pelos casos de pedofilia no país (Alberto Pizzoli/AFP)
A Igreja Católica confirmou 620 casos de abuso de menores cometidos por padres na Austrália desde 1930. O levantamento faz parte de um relatório entregue para a comissão parlamentar que investiga casos de pedofilia dentro de ordens religiosas no estado de Victoria.

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O arcebispo de Melbourne, Denis Hart, classificou os números levantados como "horríveis e vergonhosos". Em um comunicado, o religioso indicou que a maioria dos abusos aconteceu entre as décadas de 1960 e 1980. Desde 1990, acrescentou, apenas 13 casos foram registrados. Hart afirmou que a Igreja está colaborando plenamente com a comissão, que ainda investiga outros 45 casos. Ativistas, no entanto, acreditam que muitas ocorrências nunca chegaram a público e que o número de vítimas nos últimos oitenta anos pode chegar a 6.000, apenas no estado de Victoria.

“Este relatório demonstra que a igreja está comprometida a enfrentar a verdade e não se esquivar, diminuir ou evitar as ações daqueles que violaram seus votos sagrados”, garantiu o arcebispo Hart. Em sua visita à Austrália, em julho de 2008, o papa Bento XVI se reuniu com algumas das vítimas de abusos sexuais cometidos por sacerdotes e pediu perdão em nome da Igreja.

(Com agência EFE)
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