O chefe do governo israelense,
Benjamin Netanyahu, declarou que a administração do presidente Obama é
responsável pela resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU.
Na
resolução, o Conselho de Segurança da ONU condenou a construção de
assentimentos e exigiu pará-la. Netanyahu destacou que os americanos não usaram
o seu direito de veto, apesar dos pedidos das autoridades israelenses.
"Conforme informações de que
dispomos, esta resolução, sem dúvida, foi uma iniciativa da administração
Obama, que esteve nos bastidores, preparou o texto e exigiu a aprovação",
disse Netanyahu durante a sessão de governo, realizada no domingo.
© REUTERS/ ANDREW KELLY Trump diz que resolução da ONU contra Israel dificultará negociações de paz
"Durante décadas os governos norte-americanos e israelenses tiveram divergências sobre o assunto dos assentamentos. Entretanto sempre estivemos de acordo de que o Conselho de Segurança não é lugar para resolver este assunto. Sabíamos que este órgão apenas dificultará o processo de negociações e afastará o momento da reconciliação entre as partes", acrescentou premiê de Israel.
"Durante décadas os governos norte-americanos e israelenses tiveram divergências sobre o assunto dos assentamentos. Entretanto sempre estivemos de acordo de que o Conselho de Segurança não é lugar para resolver este assunto. Sabíamos que este órgão apenas dificultará o processo de negociações e afastará o momento da reconciliação entre as partes", acrescentou premiê de Israel.
Ele citou a
sua conversa com John Kerry que disse que "os amigos não resolvem seus
problemas no Conselho de Segurança". Na última sexta-feira (23) o Conselho
de Segurança adotou uma resolução exigindo a interrupção "completa e
imediata" da construção de assentamentos em territórios palestinos.
Segundo Netanyahu, a votação no Conselho de Segurança da ONU foi
"vergonhosa". Parceiros históricos de Israel, os Estados Unidos
surpreenderam a comunidade internacional ao não utilizar o direito de veto na
votação do projeto, que passou com 14 votos a favor e uma abstenção.
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