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REUTERS/TYRONE SIU
Autoridades chinesas
criticaram as notícias de sociedade ou entretenimento que não apresentem
"valores adequados" ou "energia positiva"
As autoridades
chinesas responsáveis pela censura anunciaram uma campanha contra notícias de
sociedade ou entretenimento que "careçam de energia positiva, valores
adequados ou elevados", em mais um passo para reforçar a censura no país.
Segundo uma circular
difundida pela Administração Estatal de Imprensa, Publicações, Rádio, Cinema e
Televisão, o conteúdo deste tipo de notícia terá que estar moldado pelas
"ideologia principais" e por "energia positiva".
Em concreto, o
documento refere-se a notícias que "fazem humor inapropriado com as
tradições" ou "expressem abertamente admiração pelo estilo de vida do
ocidente".
Também se deverá
evitar "glorificar estrelas, milionários ou celebridades da
internet", assim como "dar destaque a assuntos da vida privada,
intrigas ou egoísmos".
O documento surge numa
altura em que Pequim reforça o controlo sobre a comunicação social e restringe
algumas formas populares de expressão da opinião pública, como fóruns 'online'.
Várias séries e
programas de televisão estrangeiros estão censurados na internet do país e, desde
junho passado, programas televisivos com formatos importados devem ser
submetidos com dois meses de antecedência para aprovação.
Após ascender ao
poder, em 2013, o Presidente chinês, Xi Jinping, advogou que a cultura e a arte
se devem subordinar aos "valores socialistas", numa mensagem dirigida
às principais figuras das artes e da literatura chinesas.
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