A Justiça norte-americana ordenam que o Twitter entregue a Elon Musk documentação sobre um ex-diretor vinculado ao cálculo de contas falsas

Determinar o número de usuários reais na plataforma é uma das chaves para o magnata concluir a aquisição da rede social.

Imagem ilustrativaAytug Can Sencar / Agência Anadolu / Gettyimages.ru

A Justiça norte-americana emitiu uma ordem que estabelece que o Twitter deve fornecer a Elon Musk documentação de um ex-diretor da empresa, que foi citado pelo magnata como figura importante no cálculo de contas falsas que existem na plataforma. A questão sobre a veracidade das contas é uma das chaves do acordo de compra, anunciado em abril passado, por 44 bilhões de dólares.

A juíza de Delaware, Kathaleen McCormick, decidiu na segunda-feira, 15 de agosto, que o Twitter deve coletar, revisar e produzir documentos do ex-gerente geral de produtos de consumo Kayvon Beykpour, que deixou a empresa após o anúncio da aquisição por Musk.

Beykpour foi descrito nos documentos judiciais do magnata como um dos executivos "mais intimamente envolvidos" na determinação do número de contas falsas na rede social.

Por outro lado, o juiz McCormick rejeitou o pedido de Musk para acessar a documentação de outras 21 pessoas que tinham controle sobre informações relevantes.

Após chegar a um acordo de compra, o CEO da Tesla acusou o Twitter de fraude por deturpar o número de usuários reais ativos na plataforma, o que foi negado pela empresa. “Se o Twitter simplesmente fornecer seu método de verificação de 100 contas e [mostrar] como elas são confirmadas como reais, o negócio deve prosseguir nos termos originais”, disse o empresário . Além disso, alertou que se os registros fossem falsificados, o acordo comercial deveria ser suspenso.

Nesse sentido, em 8 de julho, Musk cancelou o acordo de aquisição da rede social devido à “violação substancial de múltiplas disposições” por parte do Twitter, depois de não responder aos seus pedidos de informação sobre o número de contas falsas ou 'spam'. .

Por sua vez, a empresa acusou Musk de não cumprir o acordo, pelo qual pretende que a Justiça ordene que ele conclua a aquisição ao preço de US$ 54,20 por ação.

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