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Randolfe salientou que declarações de Bolsonaro não podem passar sem uma condenação firme

© Nilson Bastian / Câmara dos Deputados

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu voto de censura do Senado às declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) feitas em palestra na terça-feira (4), no Clube Hebraica do Rio de Janeiro.


Segundo a Agência Senado, Randolfe salientou nesta quarta-feira (5) que preferia não mencionar o nome do deputado, mas as declarações de Bolsonaro não podem passar sem uma condenação firme.
— Ele passou de todos os limites imagináveis — afirmou o senador, que citou especialmente a frase "Eu fui em um quilombo, o menor afrodescendente pesava sete arrobas. Não fazem nada, e eu acho que nem para procriadores eles servem”.
Randolfe classificou a afirmação como um atentado à dignidade humana.
— Esse tipo de declaração é uma ofensa à diversidade do povo brasileiro. O Senado Federal não pode ficar calado — disse.
Os senadores Cristovam Buarque (PPS-DF) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apoiaram a solicitação de Randolfe e manifestaram repúdio as declarações de Bolsonaro.
— Acho que essa manifestação é extremamente oportuna. Isso é uma incitação à violência, isso é incitação à discriminação — afirmou Vanessa Grazziotin.
Fátima Bezerra (PT-RN) também classificou como inaceitáveis as declarações do parlamentar.
— É lamentável que no Parlamento brasileiro tenhamos integrantes com esse perfil, um perfil de agressão e insulto à cidadania, aos direitos humanos, agora com as comunidades quilombolas, isso é inaceitável — declarou.





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