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Comunicado aponta perigo de "combatentes estrangeiros" voltarem à Tunísia, agora treinados no uso de armamento bélico de ponta. Serviços secretos veem perigo de país se transformar em "nova Somália".
Forças de segurança da Tunísia promovem caça a presumíveis terroristas
Forças de segurança da Tunísia promovem caça a presumíveis terroristas
Órgãos de segurança tunisianos advertem contra um retorno em massa de jihadistas ao país, agora de forma especialmente ameaçadora, pois também dominariam equipamento de guerra altamente desenvolvido. Se o governo não combater esses elementos radicalizados com "medidas excepcionais", a Tunísia corre perigo de se transformar numa "nova Somália", afirma um comunicado divulgado neste domingo (25/12).

Representantes dos serviços secretos relatam que diversos jihadistas tunisianos receberam treinamento militar em operações no Iraque, Síria ou Líbia, onde aprenderam a manusear armamento bélico de ponta. Caso se integrem a "células dormentes" na Tunísia, "o círculo do terrorismo vai se ampliar".

O Ministério do Interior em Túnis registra que pelos menos 800 jihadistas já retornaram ao país. Entre as "medidas excepcionais" para coibir a ação dos repatriados, os serviços de segurança sugerem a retirada da cidadania. Segundo estimativas de um grupo de trabalho da Organização das Nações Unidas, mais de 5 mil tunisianos estariam lutando em grupos extremistas, sobretudo no Iraque e na Síria.

Depois da morte de Amri
Neste sábado, cerca de 1.500 cidadãos protestaram diante do Parlamento em Túnis contra um retorno dos "combatentes estrangeiros". A manifestação foi convocada por várias ONGs, reagindo à declaração do presidente Béji Caid Essebsi de que não seria possível as autoridades impedirem o reingresso dos jihadistas.

Presume-se que o tunisiano Anis Amri, de 23 anos, seja o autor do atentado no centro de Berlim, em 19 de dezembro. Na ocasião, um caminhão se lançou contra uma feira natalina, matando 12 pessoas e ferindo pelo menos outras 53. Procurado por toda a Europa, ele foi morto a tiros quatro dias mais tarde por um policial em Milão.

Diversos indícios confirmam a ligação de Amri com a milícia terrorista "Estado Islâmico" (EI). Após a morte do extremista, diversos outros presumíveis jihadistas foram presos na Tunísia. O Ministério do Interior informa que na periferia da capital Túnis foi desmantelado um grupo "perigoso", encarregado de recrutar combatentes e enviá-los para o exterior. Os detidos contam entre 25 e 40 anos de idade.


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