"Estado Islâmico" reivindica autoria do atentado e afirma que ele foi executado por dois de seus militantes suicidas. Mais de 50 pessoas ficam feridas.
Ao menos 28 pessoas morreram e outras 54 ficaram feridas neste sábado (31/12) em consequência de duas explosões registradas no centro de Bagdá, capital do Iraque, segundo policiais e médicos.
De acordo com policiais, dois suicidas detonaram seus explosivos no bairro de Al-Sinek num pequeno intervalo de tempo, no início da manhã. As explosões danificaram vários prédios e veículos. Este foi o pior atentado desde outubro, quando um suicida se explodiu numa cerimônia de condolências num bairro xiita, matando ao menos 34 pessoas.
Al-Sinek é uma área comercial com muitas lojas, oficinas e mercados e costuma estar muito movimentada nas primeiras horas da manhã, com trabalhadores descarregando produtos de caminhões e vans.
O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista "Estado Islâmico" (EI), que afirmou que ele foi executado por dois de seus militantes suicidas.
O EI executa atentados em todo o país, incluindo a capital, desde o começo da grande ofensiva das forças governamentais para expulsar os extremistas de Mossul, seu principal bastião no país.
Há dois dias, as tropas antiterroristas anunciaram o começo de uma nova fase militar para recuperar todos os bairros orientais de Mossul sob o poder do EI.
A campanha militar na província de Ninawa, da qual Mossul é a capital, teve início em 17 de outubro, com a participação do Exército, das tropas curdas peshmergas, de milícias xiitas e outros grupos paramilitares sunitas.
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