| REUTERS/ALY SONG
Vice-ministro chinês das Finanças
disse que o país quer, no entanto, evitar esta guerra, pois ambas as partes
seriam prejudicadas.
A China quer
evitar uma guerra comercial com os Estados Unidos, mas está a preparar-se para
a eventualidade de acontecer, disse hoje o vice-ministro chinês das Finanças
Zhu Guangyao, alertando que seria "prejudicar ambas as partes".
Estas
declarações à cadeia de televisão oficial CCTV são feitas num momento de tensão
entre as duas potências em matéria comercial, mas também no campo político,
depois da captura por Pequim de um 'drone' norte-americano no mar da China
Meridional, que foi tornada pública na quinta-feira.
Uma guerra
comercial entre as duas maiores economias do mundo, que são também os
principais parceiros comerciais, acabaria por prejudicar as duas partes,
alertou o vice-ministro das Finanças chinês.
"Esperamos
que não aconteça", disse Zhu Guangyao, numa intervenção num fórum
económico que decorreu em Pequim.
O governante
chinês explicou, também, que, em caso de se iniciar uma guerra comercial, a
China teria de recorrer aos canais de comunicação bilaterais, como a organismos
como a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Na passada
segunda-feira, a China pediu à OMC que inicie consultas com a União Europeia
(UE) e os Estados Unidos da América sobre os seus métodos para impor taxas
'antidumping' contra produtos chineses.
O Ministério
do Comércio chinês informou, em comunicado, que pediu a mediação da OMC,
através do mecanismo de resolução de disputas, por considerar que Bruxelas e
Washington falharam nos seus compromissos.
Pequim
entende que, depois de se cumprirem 15 anos desde a sua entrada na OMC, todos
os membros do organismo deviam conceder ao país o estatuto de "economia de
mercado".
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