
AFP / Policiais cercam o esconderijo dos militantes em Narayanganj
A polícia de Bangladesh matou, neste sábado, o considerado atual líder do principal grupo islâmico do país, e que teve um papel-chave no ataque contra um café de Daca, matando 22 pessoas em julho, informou uma fonte oficial à AFP.
"Durante a invasão de um esconderijo de
militantes (islâmicos) no bairro de Azimpur, em Daca, os militantes dispararam
contra as forças de ordem", explicou o vice-delegado de polícia, Mohammad
Ibrahim.
"Um ativista morreu e três mulheres ficaram
feridas e logo foram presas", disse à AFP.
Sanwar Hossain, um oficial dos serviços
anti-terroristas, informou que a polícia suspeita que o islâmico que morreu
seja Abdul Karim, braço direito do líder de uma facção do partido ilegal
Jamayetul Mujahideen Bangladesh (JMB), Tamim Chowdury, que morreu em um
confronto com a polícia no mês passado.
"Os primeiros resultados de nossa investigação
mostram que o ativista que morreu é Abdul Karim, de 35 anos", explicou
Hossain.
"Era o instigador e um dos organizadores do
ataque contra o café Gulshan. Foi ele quem alugou o departamento utilizado
pelos ativistas antes do ataque", explicou Hossain à AFP.
O partido JMB é acusado de organizar atentados
contra estrangeiros e minorias religiosas nos últimos três anos, deixando ao
menos 80 mortos.
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