Getty/AFP/Arquivos / Mike Carroccetto (Arquivo) O Canadá foi alvo de duas ações distintas de lobos solitários em outubro de 2014, em Quebec e Ottawa, que resultaram na morte de dois soldados
A polícia
canadense matou um suposto membro do grupo Estado Islâmico (EI) que se
preparava para ativar um artefato explosivo na província de Ontário (centro),
indicaram meios de comunicação.
A polícia
federal limitou-se a indicar na noite de quarta-feira que havia frustrado
"uma potencial ameaça terrorista" e que havia identificado o autor.
"O
suspeito foi identificado e (a polícia) adotou a linha de ação adequada para
garantir que a segurança pública não fosse colocada em perigo", indicou a
instituição em um comunicado, sem informar o local do incidente.
Segundo os
meios de comunicação, o suspeito é um canadense de 24 anos que havia sido
detido em 2015 por expressar simpatia ao EI nas redes sociais. Foi solto em
fevereiro, mas permanecia sob estreita vigilância.
A rádio CBC
o identificou como Aaron Driver, que teria sido neutralizado em Stahroy, uma
zona residencial do sul de Ontário.
Um familiar
do suspeito entrevistado pela CBC sob condição de anonimato indicou que as
autoridades comunicaram à família que o jovem foi abatido quando se preparava
para detonar uma bomba.
Outro meio
de comunicação, CTV, afirmou que se tratava de um membro do EI e disse, citando
documentos confidenciais, que se preparava para cometer um atentado em um local
muito movimentado de uma grande cidade.
A polícia
disse que a "investigação prossegue", sem fornecer maiores detalhes.
O ministro
da Segurança Pública, Ralph Goodale, indicou que havia informado ao
primeiro-ministro Justin Trudeau sobre a situação e destacou que os serviços
envolvidos "tomaram as medidas apropriadas para garantir a segurança do
país e de seus cidadãos".
"Lobos
solitários"
Dois
soldados canadenses foram assassinados em outubro de 2014 por lobos solitários,
que foram abatidos, na província de Quebec e na capital do país, Ottawa.
O primeiro
destes lobos solitários atropelou com um veículo dois soldados, matando um
deles, na localidade de Saint-Jean-sur-Richelieu, 40 quilômetros a sudeste de
Montreal.
Dois dias
depois, outro indivíduo atirou contra um soldado nos arredores do Parlamento.
Após estes
ataques, o governo conservador da época ampliou os poderes da polícia para
frustrar planos de atentados e impedir a partida de jovens radicalizados que
busquem se somar às fileiras do EI na Síria.
O Canadá se
somou em setembro à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para
combater o EI.
O país
reduziu seu envolvimento no conflito após a chegada ao poder em 2015 dos
liberais de Justin Trudeau, que ordenou a retirada dos aviões caça da zona,
embora tenha aumentado o número de instrutores militares canadenses no Iraque.
Trudeau
reafirmou em várias ocasiões o compromisso de seu governo "na luta contra
o terrorismo sob todas as suas formas".
Fonte:
Deixe o seu comentário clicando no balãozinho no topo da postagem próximo ao titulo.
0 Comentários