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Um grupo de homens abriu fogo contra uma multidão
num mercado. Autoridades acham que foi um ato terrorista
Pelo menos 12 pessoas foram hoje mortas a tiro num
mercado no nordeste da Índia, anunciou a polícia indiana. Segundo a AP, há
ainda pelo menos 15 feridos e um dos terroristas foi morto pelas autoridades.
"Extremistas atacaram pessoas desarmadas num
mercado. Pelo menos 12 foram mortas", disse Mukesh Sahay, diretor-geral da
polícia do Estado de Assam, onde se deu o ataque.
A agência americana avança que seis homens
dispararam contra a multidão no mercado e atiraram granadas, esta sexta-feira,
naquele que foi o pior ataque na região.
O tiroteio ocorreu às 11:00 (06:30 em Lisboa), num
mercado do distrito de Kokrajhar, no Estado de Assam.
As autoridades regionais afirmaram que reforços
policiais e paramilitares foram enviados para Balajan, a cerca de 220
quilómetros a oeste de Guwahati, principal cidade de Assam.
O ataque não foi reivindicado, mas a região, perto
da fronteira com o Butão, e onde vive a etnia 'bodo' tem sido palco de
numerosos confrontos entre as autoridades indianas e grupos rebeldes
separatistas.
As autoridades atribuíram o atentado à Frente
Nacional Democrática de Bodoland, um grupo que pede a independência do povo
indígena Bodo, segundo a AP. Este movimento foi classificado pelo governo da
Índia como um grupo terrorista.
#SpotVisuals Extremists open fire at civilians near Assam's Kokrajhar, 1 extremist killed. Encounter underway. pic.twitter.com/QYxYRRwqO5— ANI (@ANI_news) 5 de agosto de 2016
O
subcomissário da administração regional, P.K. Bhagawati, indicou que as vítimas
pertencem "a diferentes comunidades" e o incidente ocorreu num
contexto de tensão frequente entre as várias etnias e grupos religiosos que
vivem na região.
Habitante
original da área, a etnia 'bodo' acusa os muçulmanos, que chegaram à zona nas
últimas décadas, provenientes do vizinho Bangladesh, de ocupar terras e postos
de trabalho.
Ativistas
das duas comunidades protagonizaram em 2012 violentos confrontos armados que
causaram pelo menos uma centena de vítimas mortais, destruíram centenas de
povoados e desencadearam o êxodo de dezenas de milhares de pessoas.
Em 2014,
milhares de pessoas fugiram da região após uma série de ataques coordenados
pelos rebeldes, que mataram pelo menos 69 pessoas.
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