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AFP/Arquivos / Ben Stansall (Arquivo) O fundador do WikiLeaks, Julian Assange
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, alertou
que sua campanha divulgará novos documentos envolvendo a candidata presidencial
democrata, Hillary Clinton, que podem ser "significativos" para a
eleição americana.
Em uma entrevista na quarta-feira à rede de
televisão Fox News, Assange, que está abrigado na embaixada equatoriana em
Londres desde 2012, enquanto enfrenta um pedido de extradição, disse que o
WikiLeaks está analisando milhares de páginas de material.
Uma série de documentos de várias instituições que
estão associados com a campanha eleitoral renderam "alguns ângulos
bastante inesperados, que são muito interessantes, alguns até divertidos",
disse.
Assange relatou que os documentos serão divulgados
antes das eleições de 8 de novembro.
Quando perguntado se o vazamento seria um divisor
de águas para a votação, declarou: "Acho que é significativo. Depende de
como ele incendiará o público e os meios de comunicação".
Antes da Convenção Nacional Democrata (DNC),
realizada em julho, o WikiLeaks divulgou cerca de 20.000 e-mails recolhidos por
hackers que aparentemente invadiram as contas de sete líderes democratas.
Os e-mails mostraram que os supostamente neutros
líderes do partido estavam tentando minar a campanha do pré-candidato democrata
Bernie Sanders e levaram à renúncia da líder do Partido Democrata, Debbie
Wasserman Schultz.
"No caso dos vazamentos do DNC, por exemplo,
os lançamos o mais rápido que pudemos para tentar fazer isso antes da Convenção
Nacional Democrata, obviamente porque as pessoas têm o direito de saber em quem
estão votando", explicou Assange.
"O mesmo ocorre aqui para o processo eleitoral
dos Estados Unidos", acrescentou.
Assange, de 45 anos, está há cinco anos na
embaixada do Equador em Londres para evitar sua extradição à Suécia por
supostos crimes sexuais, que ele nega.
Ele afirma que o pedido sueco é uma manobra para
ser entregue aos Estados Unidos, onde teme ser condenado por ter vazado em 2010
através do WikiLeaks cerca de 500.000 documentos confidenciais sobre o Iraque e
Afeganistão, além de 250.000 comunicados diplomáticos que constrangeram
Washington.
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