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Em 5 anos, Manbij perdeu 100 mil habitantes


Mais de 130 combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) morreram a defender Manbij, um dos seus bastiões no norte da Síria onde enfrentam uma vasta ofensiva, informou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Além dos 'jihadistas', morreram 30 civis nos bombardeamentos em massa da aviação da coligação internacional anti-'jihadista' conduzida pelos Estados Unidos, adiantou o OSDH.

A ofensiva contra Manbij foi lançada a 31 de maio por uma frente curdo-árabe agrupada no seio das Forças Democráticas Sírias (FDS).

Com o apoio aéreo da coligação, aquela frente avançou para oeste a partir do rio Eufrates e neste momento cerca praticamente Minjeb. Um comunicado do centro de operações das FDS indica que estão suficientemente próximos para bombardear as posições do EI na cidade.

A população atual de Manbij deverá ser de 20.000 pessoas. Antes do início do conflito na Síria, em 2011, a cidade tinha 120.000 habitantes, todos sunitas, entre os quais uma maioria de árabes, um quarto de curdos e uma pequena minoria de turcomanos.

A ofensiva contra Manbij visa cortar a via de abastecimento do EI que parte de Jarablus, na fronteira com a Turquia, e se dirige para sul e depois para leste, através da localidade de Tabqa e até Raqa, capital de facto do grupo ultrarradical.

Segundo o OSDH, em 10 dias de combates e de ataques aéreos da coligação morreram 132 'jihadistas' e 21 membros das FDS.

Um responsável do Ministério da Defesa francês disse hoje à agência France Presse que forças especiais francesas foram destacadas para a Síria e estão a aconselhar as FDS na ofensiva de Manbij.


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