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POR ANDREZA MATAIS E FÁBIO FABRINI



Segundo investigadores, empreiteira desembolsou R$ 1,2 milhão para guardar objetos de ex-presidente por cinco anos

Imagem aérea do sítio em Atibaia (SP)
Imagem aérea do sítio em Atibaia (SP)
A empreiteira OAS pagou durante cinco anos pelo aluguel de oito guarda-móveis usados para armazenar parte da mudança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ele deixou o Palácio do Planalto no segundo mandato.

No período, a empreiteira teria desembolsado cerca de R$ 1,2 milhão pelos contêineres, ao custo mensal de R$ 20 mil.Segundo investigadores da Operação Lava Jato, esse é mais um dos motivos que levaram à 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-feira.

O ex-presidente Lula é alvo de condução coercitiva, suspeito de receber vantagens indevidas de empreiteiras acusadas de pagar propina a partidos políticos, entre eles o PT, em troca de contratos na Petrobrás.
A mudança ficou armazenada no pátio da empresa Três Poderes, firma ligada ao grupo Granero Transportes, até janeiro deste ano, conforme informações dos investigadores. 

Apenas vinhos, que estavam acondicionados em um box climatizado, foram retirados anteriormente e levados para um sítio em Atibaia frequentado pelo ex-presidente quando a reforma de uma adega ficou pronta. A cozinha do sítio foi reformada pela OAS, que fez pagamento em dinheiro vivo à empresa Kitchens. 

A propriedade rural também recebeu reformas da Odebrecht e de uma empresa ligada ao pecuarista José Carlos Bumlai.O sítio está em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios de Fábio Luiz Lula da Silva, filho de Lula.

A Três Poderes foi uma das empresas contratadas pelo governo para transportar a mudança de Lula para São Paulo em 2011. A empresa recebeu R$ 22,7 mil dos cofres públicos para fazer o “transporte rodoviário porta a porta do acervo do ex-presidente” para São Paulo, segundo informa o Portal da Transparência do governo.

Procurada, a Granero disse que informações sobre a mudança de Lula já foram fornecidas às autoridades competentes. A assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegou que não comentará “perguntas e 

suposições, cuja origem” desconhece. A OAS não respondeu aos questionamentos da reportagem.
A OAS também pagou a reforma de um tríplex no Guarujá reservado pela construtora para Lula.



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