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Mesmo sem convite oficial, o polêmico deputado carioca participou da manifestação em Fortaleza e foi submetido a uma maratona de tietagem

MAR SOARES
Jair Bolsonaro: selfie com manifestantes e acenos pra galera

É o “mito”?, pergunta uma estudante, incrédula. É, alguém responde, também eufórico. 

A jovem então leva a mão à boca e abafa um gritinho. Sem se aguentar, vai empurrando a multidão que cerca o deputado Jair Messias Bolsonaro (PP), 60 anos, carinhosamente chamado de “Bolsomito” - ou apenas “mito”. Cinco minutos depois, a menina volta, feliz: exibia uma selfie com o controverso parlamentar. 

Às 15 horas, viam-se dois pontos de aglomeração na Praça Portugal: um, em frente ao trio elétrico principal, onde os organizadores do ato revezavam-se nos ataques a Dilma, Lula e o PT. Outro, rivalizando em tamanho e barulho, formava-se em torno do político carioca, que desembarcou na última quinta-feira em Fortaleza.

O deputado, que acumula ofensas contra negros, gays e mulheres, teve recepção estelar na praça: foi abraçado, beijado, agarrado e beliscado. Houve quem o chamasse de lindo e lhe ofertasse amor incondicional, ali mesmo, sob os quase 30° C à sombra. Bolsonaro ria, com rosto afogueado e cabelo caindo na testa.

Até o final do protesto, no aterro da Praia de Iracema, por volta das 19h40min, o deputado seria visto assim: sorridente, penteado e acenando a quem pedia seu nome na presidência do País em 2018.

“Não vim pra subir em trio, mas para estar perto das pessoas”, disse ao O POVO, enquanto se deixava fotografar por uma mulher e uma criança. “A sua família me representa”, berrou uma adolescente vestida nas cores da bandeira do Brasil.

Tendo Bolsonaro como centro, essa aglomeração seguiu até encontrar-se ao lado do trio elétrico, dominado por integrantes do grupo Consciência Patriótica, responsável pela dança do “Fora, Dilma”, e do Instituto Democracia 

e Ética. A multidão gritava: “Bolsonaro, guerreiro, orgulho brasileiro”. E, esquecendo-se temporariamente de Dilma, pedia: “Deixa o Bolsonaro subir”. Em cima do trio, os organizadores se entreolhavam. A saia-justa não estava prevista. 

Do alto do carro, a ordem não tardou: a caminhada vai começar. O trio, antes parado, pôs-se em movimento. Era o início do cortejo rumo ao aterro. Bolsonaro ficou pra trás.

Pra trás, mas não na mão. Fielmente seguido, o deputado, cuja presença havia sido discretamente evitada minutos antes, encontrou guarida num segundo trio. Mas tinha um problema: como o acesso estava bloqueado, não havia como entrar no carro pela escada. A situação foi contornada rapidamente.

Suspenso por admiradores, Bolsonaro finalmente conseguiu entrar. Foi acolhido como medalhista olímpico. 

A torcida festejou. O mito se divertia, dando tchauzinhos, beijinhos e joinhas pra galera.

Fonte:
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