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O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conversa com o presidente russo Vladimir Putin durante cerimônia no KremlinMoscou já recebeu sinais de que a Grécia quer juntar-se ao novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS mas esta questão ainda não foi discutida a nível oficial, disse assessor do presidente russo Yuri Ushakov.
"Apareceram sinais na imprensa, na mídia de que a Grécia pode pedir a admissão ao novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, nós sabemos disso, desses sinais, mas ninguém em particular ainda os discutiu a nível oficial", manifestou Ushakov em entrevista com a RIA Novosti, RT e VGTRK.
O assessor presidencial frisou que o novo banco ainda só começa a trabalhar.
"Ele [o Banco dos BRICS] ainda deve desenvolver as suas prioridades práticas, começar a sua atividade e, com certeza, começará a funcionar com as suas próprias tarefas e problemas, mas não com [a questão de admissão da] Grécia. Mas como eu disse, a Grécia será discutida, mas não em contexto do seu envolvimento, mesmo a longo prazo, no novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS", acrescentou Ushakov.  
Anteriormente nesta semana Ushakov tinha dito que o banco dos BRICS está aberto para qualquer país mas primeiro é preciso ver como o Banco irá funcionar e só depois começar a discussão sobre a admissão de novos membros.
Em maio a Rússia convidou a Grécia a aderir ao novo Banco dos BRICS e a discussão sobre a adesão do país helénico à nova instituição devia acontecer durante a cúpula dos BRICS na cidade russa de Ufá, o que até gerou rumores sobre a possibilidade de participação do premiê grego Alexis Tsipras no evento.
Em entrevista à Sputnik, uma série de responsáveis gregos, inclusive o ministro da Energia Panagiotis e o vice-ministro da Defesa Kostas Isychos manifestaram interesse na adesão do seu país ao Banco dos BRICS.
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que formam o grupo de economias emergentes, assinaram um acordo para estabelecer o Banco de Desenvolvimento do BRICS na cúpula de Fortaleza, em julho de 2014. A iniciativa deverá tornar-se uma alternativa às instituições financeiras ocidentais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, e trabalhará, principalmente, no financiamento de infraestrutura.

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