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Manifestantes acusam governo de inoperância em relação ao caso das mais de 200 adolescentes levadas pelo grupo terrorista Boko Haram

Manifestação em Lagos, na Nigéria, pede a libertação das mais de 200 meninas sequestradas em Chibok, ao norte do país
Manifestação em Lagos, na Nigéria, pede a libertação das mais de 200 meninas sequestradas em Chibok, ao norte do país (Akintunde Akinleye/Reuters)
Os nigerianos planejam realizar protestos diários em Abuja, capital do país, na intenção de acelerar as ações do governo, acusado de indiferença e inoperância em relação ao sequestro de mais de 200 adolescentes pelos terroristas do Boko Haram, no nordeste da Nigéria, informou o site da CNN, neste domingo.
Há dias, os manifestantes já pedem para que as autoridades locais se esforcem mais pela busca das jovens, que dormiam em uma escola na cidade de Chibok, no estado de Borno, quando foram sequestradas. “Vamos manter estas manifestações todos os dias. Nós queremos nossas meninas de volta vivas”, disse Rotimi Olawale, organizador dos protestos. 
Familiares das adolescentes disseram ao site da CNN que a resposta militar da Nigéria ao caso tem sido ineficiente. “Por 21 dias nada foi feito. Nada”, disse um pai ao jornal. “Se há 23 anos alguém tivesse me sequestrado, me levado da minha família e matado meus sonhos, onde eu estaria hoje? Provavelmente morta. E o que vai acontecer com essas crianças? Ninguém se importa?”, questiona uma das mães.
Esforços - Segundo a Anistia Internacional (AI), as autoridades nigerianas levaram cinco horas para começar a agir quando souberam do caso. O exército rebateu a acusação da ONG e afirmou que suas tropas foram atacadas. Na sexta-feira, o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, afirmou que um grupo de especialistas americanos já estava no país, analisando a região para onde as jovens teriam sido levadas. Britânicos também viajaram até a Nigéria, e franceses e chineses também prometeram ajuda. 
Histórico - As jovens, com idades entre 12 e 18 anos, foram sequestradas há mais de duas semanas em uma escola de Chibok, no estado de Borno, no norte do país. O Boko Haram assumiu a autoria da ação e ameaçou vender as garotas ou obrigá-las a se casarem. Algumas já teriam sido vendidas na fronteira com Chade e Camarões por até 12 dólares (26 reais).
O grupo, cujo nome significa "a educação não islâmica é pecado", reivindica a criação de um estado islâmico no norte do país, onde a maioria da população é muçulmana. Desde 2009, os ataques do Boko Haram já deixaram mais de 3.000 mortos. No mais recente, realizado na última segunda-feira, cerca de 150 pessoas morreram depois que terroristas do grupo abriram fogo contra um mercado na cidade de Gamboru Ngala.
                                            
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