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Por: Portal JH
A decisão do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) em sancionar o aumento do seu próprio salário, da vice-prefeita Wilma de Faria, dos vereadores e secretários municipais ainda repercute. A vereadora Amanda Gurgel (PSTU), uma das maiores oposicionistas do projeto, disse que o ato do pedetista foi uma “traição à população” e reafirmou sua disposição em combater o acréscimo dos vencimentos.
“As pessoas não elegeram Carlos Eduardo pensando que ele ia fazer isso, que aumentaria o próprio salário. Ninguém prometeu isso na campanha eleitoral. Eu considero como uma traição à população”, disse a vereadora Amanda Gurgel, a vereadora eleita com maior número de votos da história da capital potiguar (32 mil).
Para a socialista, o prefeito ainda fez “chacota” da sua decisão de doar a maior parte do seu salário para o PSTU, partido que representa na Câmara Municipal. O desejo de Amanda é manter seu estilo de vida condizente com o salário que recebia como professora da Secretaria Municipal de Educação.
A vereadora se referiu ao artigo incluído na lei sancionada pelo prefeito, onde Carlos Eduardo orienta que, o vereador “poderá renunciar no todo ou em parte o subsídio a que faz jus, desde que o faça de forma expressa, revertendo-se o valor abdicado em favor da Administração Pública, ou, ainda, de Entidades Beneficentes, Filantrópicas ou de Assistência Social, estas últimas mediante indicação do Parlamentar renunciante”.
“Minha posição não se trata de uma questão individual. É uma chacota na lei dizer que quem não quiser não receba. Essa minha decisão incomoda muita gente”, criticou a parlamentar. “Essa decisão do prefeito só confirma o diagnóstico que os novos políticos só se preocupam com eles mesmos, não governam para as pessoas, mas para si próprios”, completa.
Segundo cálculos da vereadora, o aumento salarial vai representar um acréscimo nos gastos da Prefeitura de R$ 1,2 milhão Ainda de acordo com a vereadora, o prefeito Carlos Eduardo Alves deveria ter outras prioridades neste início de gestão. Amanda diz que Natal vive um momento “caótico”, com problemas em suas principais áreas, como saúde, educação e limpeza pública.
Ao ser questionada sobre a primeira posição tomada por Carlos Eduardo ainda em 2012, de que só autorizaria o aumento caso as finanças do município permitissem, a vereadora disse que foi “oportunismo”. “Ele disse que não pretendia receber e eu até elogiei na época, mas muito rapidamente mudou de ideia. A impressão que dá é que foi oportuno naquele período para ele”, finalizou.
Ônibus
A vereadora Amanda Gurgel está dedicando o início do seu mandato aos problemas no transporte público de Natal. A parlamentar trabalha para que as linhas que atendiam ao bairro de Nova Natal, por exemplo, voltem a funcionar. Os ônibus que cumpriam o trajeto do 03 e 28 foram extintos por decisão do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Natal (Seturn).
Amanda diz que a alternativa apresentada pela Secretaria de Mobilidade, até agora, não passa de “paliativos”, como aumentar rotas ou fundir linhas. “A Prefeitura se comporta como se o problema começasse do zero, como se a relação do órgão com o Seturn não viesse desde a antiga gestão de Carlos Eduardo”. A vereadora vai agendar uma reunião com os vereadores Sandro Pimentel (PSOL) e Marcos do PSOL para discutir ações conjuntas com o objetivo de resolver o problema.
Fonte:
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