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Celso Russomanno - Agência Estado


Russomanno é acusado de pagar ex-funcionária com verba pública


Uma foto publicada no Twitter poderá trazer complicações à candidatura de Celso Russomanno (PRB) à Prefeitura de São Paulo. No dia 8 de agosto sua filha Luara, que também é sua sócia em algumas empresas, colocou na rede social uma imagem do Fórum Trabalhista Rui Barbosa – a agenda do candidato não apontava nenhum compromisso naquela tarde.

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Lá ela e seu pai encararam Fabiane Ensinas Brejan, ex-funcionária do político. Entre as acusações, que não se tornaram públicas, Fabiane afirmava que recebia seu salário com dinheiro público vindo da Câmara dos Deputados. As acusações são feitas em reportagem da revista “Época” em seu site.

Fabiane afirma que entre setembro e dezembro de 2010, período no qual Russomanno ainda exercia a função de deputado federal, foi colocada como assessora parlamentar do candidato sem ter prestado qualquer tipo de serviço desse tipo em momento algum de sua vida. Nas acusações a ex-funcionária ainda afirma que outros 12 funcionários, alguns deles domésticos, recebiam seus salários da mesma maneira, com verba vinda do dinheiro público.

Ainda no processo que moveu contra Russomanno a ex-funcionária acusa o candidato de assédio moral durante os oito anos em que trabalhou com ele, entre 2004 e 2012. Fabiane afirma que frequentemente era chamada de “burra” e “anta” pelo político, fato que teria afetado inclusive sua saúde. Ela também afirma que o candidato nunca aceitava ser chamado de senhor, apenas de “deputado” ou “prefeito”. O último dia de trabalho dela com Russomanno aconteceu em 9 de março deste ano.

Durante o processo Fabiane colocou à disposição da Justiça material gravado que provaria suas acusações. As partes, porém, entraram em acordo e Russomanno pagará, em dez vezes, R$ 205 mil à ex-funcionária. Dessa totalidade, aproximadamente R$ 63 mil são referentes ao processo por assédio moral. O resto diz respeito às férias, FGTS, vale-refeição, multa e uma indenização – pois o candidato prometeu à ex-funcionária uma bolsa de estudos que nunca foi dada.

Mesmo com a conciliação, Fabiane pediu durante o processo que todo o material que ela apresentara como provas fosse mostrado ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, o que, por ora, não foi feito

Fonte:
Yahoo! Notícias

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