Protestos contra o filme "Inocência dos Muçulmanos" já dura quatro dias
Segurança em frente à embaixada norte-americana na Tunísia foi reforçada neste sábado, dia 15Fethi Belaid/AFP Photo
Fonte:Segurança em frente à embaixada norte-americana na Tunísia foi reforçada neste sábado, dia 15Fethi Belaid/AFP Photo
A rede terrorista Al-Qaeda convocou neste sábado, dia 15, os muçulmanos para protestarem contra o filme que ridiculariza o profeta Maomé. A convocação foi dada no momento em que a tensão diminuiu, após quatro dias de revolta.
"Façamos da expulsão das embaixadas e dos consulados uma etapa da libertação das terras árabes da hegemonia e da arrogância americanas", disse a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) em um comunicado na Internet monitorado pela rede de vigilância SITE.
Segundo a organização, o ataque contra o consulado na cidade líbia de Benghazi foi motivado tanto pelo filme como pela morte do segundo principal integrante, Abu Yahya al Libi, após um ataque norte-americano no Paquistão.
Diante dos ataques contra seus interesses, os Estados Unidos estão enviando forças militares à região e o secretário da Defesa, Leon Panetta, destacou que o país deve estar preparado para a hipótese de as manifestações saírem do controle.
Foram enviados 100 fuzileiros navais à Líbia, onde o embaixador Chris Stevens e outros três funcionários morreram no ataque ao consulado em Benghazi, na terça-feira passada.
No Iêmen, quatro manifestantes morreram na quinta-feira durante um protesto diante da embaixada americana, mas o Parlamento iemenita rejeitou a presença de militares americanos em seu território.
O filme "Innoncence of Muslims" (Inocência dos Muçulmanos), que mostra o profeta Maomé como imoral e brutal, provocou violentos protestos nas representações diplomáticas dos Estados Unidos no Cairo e em Benghazi.
Na sexta-feira, os protestos sacudiram Iraque, Irã, Iêmen, Egito, Síria, Marrocos, Argélia, Tunísia, Sudão e Líbano, além de vários países muçulmanos na Ásia. Ao menos onze manifestantes foram mortos nos protestos.
"Façamos da expulsão das embaixadas e dos consulados uma etapa da libertação das terras árabes da hegemonia e da arrogância americanas", disse a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) em um comunicado na Internet monitorado pela rede de vigilância SITE.
Segundo a organização, o ataque contra o consulado na cidade líbia de Benghazi foi motivado tanto pelo filme como pela morte do segundo principal integrante, Abu Yahya al Libi, após um ataque norte-americano no Paquistão.
Diante dos ataques contra seus interesses, os Estados Unidos estão enviando forças militares à região e o secretário da Defesa, Leon Panetta, destacou que o país deve estar preparado para a hipótese de as manifestações saírem do controle.
Foram enviados 100 fuzileiros navais à Líbia, onde o embaixador Chris Stevens e outros três funcionários morreram no ataque ao consulado em Benghazi, na terça-feira passada.
No Iêmen, quatro manifestantes morreram na quinta-feira durante um protesto diante da embaixada americana, mas o Parlamento iemenita rejeitou a presença de militares americanos em seu território.
O filme "Innoncence of Muslims" (Inocência dos Muçulmanos), que mostra o profeta Maomé como imoral e brutal, provocou violentos protestos nas representações diplomáticas dos Estados Unidos no Cairo e em Benghazi.
Na sexta-feira, os protestos sacudiram Iraque, Irã, Iêmen, Egito, Síria, Marrocos, Argélia, Tunísia, Sudão e Líbano, além de vários países muçulmanos na Ásia. Ao menos onze manifestantes foram mortos nos protestos.
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