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Peemedebistas foram citados em delação de Delcídio do Amaral (sem partido-MS)


Por: Laryssa Borges, de Brasília



O senador Delcídio do Amaral, durante reunião do Conselho de Ética, em Brasília (DF) - 09/05/2016
O senador Delcídio do Amaral, durante reunião do Conselho de Ética, em Brasília (DF) - 09/05/2016(Beto Barata/Ag. Senado)
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu nesta terça-feira inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO) por suspeita de corrupção passiva na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Madeira.
Os nomes dos quatro peemedebistas foram citados pelo ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que se tornou delator da Operação Lava Jato e teve o mandato cassado. Em depoimento de colaboração com a Justiça, Delcídio disse que, em nome do grupo do ex-senador José Sarney, uma confraria formada pelos senadores Edison Lobão, Renan Calheiros, Romero Jucá, Valdir Raupp e Jader Barbalho, o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau agia para garantir o pagamento de propina pelo consórcio de construção de Belo Monte. À frente dos repasses estava a gigante Andrade Gutierrez, que fechou acordo de leniência e cujos integrantes, conforme revelou VEJA, já acusaram os ex-ministros dilmistas Ricardo Berzoini e Edinho Silva de negociar propinas em obras. Edison Lobão é alvo de um inquérito específico sobre Belo Monte.
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Segundo Delcídio, a propina destinada a campanhas e recolhida de Belo Monte girava em torno de 30 milhões de reais. Ele ainda estimou que o valor destinado para as campanhas do PT e do PMDB, em 2010 e 2014, pode ter chegado a 45 milhões de reais. Na coleta de dinheiro das empreiteiras, os ex-ministros Silas Rondeau, Antonio Palocci e Erenice Guerra formavam o que o ex-senador classificou como "triunvirato". Na divisão de tarefas da trinca, Erenice se aproximava do empresariado, enquanto Rondeau, em nome do PMDB, e Palocci como representante das hostes petistas, "demonstravam que o governo federal dava aval as tratativas [de arrecadação]".
A atuação dos três foi fundamental, segundo Delcídio, para amealhar milhões de reais em propina de Belo Monte para o PMDB e para o PT, com direito a polpudos repasses para a campanha da hoje presidente afastada Dilma Rousseff. A estratégia de arrecadação do triunvirato foi esmiuçada em conversas de Delcídio com o executivo Flávio Barra, da Andrade Gutierrez, e com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

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