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Não somos inimigos da Coreia do Norte, diz Tillerson
Secretário de Estado americano afirma que busca diálogo com Pyongyang e destaca que não deseja uma mudança de regime no país asiático. EUA têm apenas uma condição: fim do programa nuclear norte-coreano.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou nesta terça-feira (01/08) que os Estados Unidos buscam um diálogo com a Coreia do Norte, mas com a condição de que o regime de Pyongyang renuncie às armas nucleares.
"Não somos seu inimigo, mas estamos sendo ameaçados de maneira inaceitável e teremos que responder", disse Tillerson. O secretário acrescentou que espera que o regime norte-coreano entenda isso e para que um diálogo seja iniciado.
As declarações foram feitas durante a coletiva de imprensa do balanço dos primeiros seis meses de Tillerson no cargo de chefe da diplomacia americana. O secretário disse que a Coreia do Norte é um dos principais desafios externos se colocam aos EUA.
"Reafirmamos a nossa posição em relação à Coreia do Norte, não procuramos uma mudança de regime, nem a sua queda. Não procuramos uma reunificação acelerada da península [coreana]", acrescentou Tillerson. "Os EUA não estão procurando uma desculpa para enviar militares ao norte do paralelo 38", ressaltou.
O secretário pediu ainda que a China use a sua influência sobre Pyongyang para criar as condições para um diálogo produtivo.
"Não achamos que ter um diálogo em que os norte-coreanos chegam à mesa assumindo que vão manter as suas armas nucleares seja produtivo", afirmou Tillerson.
Desde 2006, a Coreia do Norte já realizou cinco testes atômicos, dois deles só no ano passado. Devido aos testes armamentistas, o país enfrenta várias sanções internacionais.
A relação entre EUA e Coreia do Norte se acirrou com os frequentes testes de mísseis realizados por Pyongyang. Os lançamentos levaram Washington a ameaçar ataques preventivos contra a Coreia do Norte.
CN/lusa/rtr
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