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Militares italianos na abertura de exercícios militares de larga escala da OTAN, base aérea de Trapani, Sicília
© AFP 2016/ MARCELLO PATERNOSTRO / AFP


A fidelidade da Itália ao presidente Donald Trump pode ser condicionada pelo acordo secreto entre Roma e Washington que foi assinado há 60 anos e será revelado em breve, disse o especialista militar Mirko Molteni à Sputnik Itália.

Em entrevista à Sputnik Itália, Мirko Molteni focou-se especificamente na política atual da Itália de apoiar a posição do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a OTAN.
Durante sua campanha presidencial Trump declarou reiteradamente que os Estados Unidos devem reduzir o valor do apoio militar que prestam para os outros membros da organização, e defender apenas os países que "cumprem suas obrigações" para com Washington e a aliança.
Isto significa que os aliados dos EUA, incluindo a Itália, deverão no futuro contribuir com mais dinheiro para a OTAN. De acordo com Molteni, a aceitação desta política por Roma pode ser explicada por diversos acordos secretos entre EUA e Itália que foram assinados 60 anos atrás e não foram tornados públicos inteiramente até hoje.
O especialista disse que os acordos estipularam especificamente a criação do Centro de Comando da Força Conjunta da OTAN em Nápoles para combater as ameaças à segurança provenientes do Oriente Médio e da África do Norte.
"Primeiro, é necessário estabilizar a situação na Líbia porque as tensões no país afetam o mercado de petróleo global e causam um afluxo de imigrantes para a Europa. Este centro ajudará a aliança a coordenar melhor suas ações na região", disse Molteni.
Falando sobre as declarações de Trump nas quais ele apela aos aliados para contribuir mais para o financiamento da aliança, Molteni disse que os EUA "deram a entender que não vão suportar mais sozinhos todos os gastos da OTAN".
Molteni não excluiu a possibilidade de a OTAN se passar a focar não na expansão para leste mas no Mediterrâneo por causa da assim chamada "ameaça russa".
O especialista italiano espera que os documentos secretos sejam gradualmente desclassificados. Segundo ele, trata-se de documentos assinados durante a Guerra Fria "no momento em que a Itália aderiu à OTAN". Entre outras coisas, estes documentos contêm as condições secretas de participação do país na aliança.


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