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AFP/Arquivos / NIKLAS HALLE'N Julian Assange, fundador do WikiLeaks
O WikiLeaks ofereceu na terça-feira uma recompensa a quem
vazar documentos da Casa Branca antes do fim do mandato do presidente Barack
Obama, anunciou a organização em uma mensagem divulgada pelo Twitter.
Por sua vez, o australiano Julian Assange, fundador do
WikiLeaks, atualmente refugiado na embaixada do Equador em Londres, reafirmou
que a Rússia não estava por trás dos e-mails de Hillary Clinton vazados pela
organização.
"Aviso os administradores informáticos: Não deixem a
Casa Branca destruir novamente a história dos Estados Unidos! Copiem os
documentos agora e os enviem ao WikiLeaks quando quiserem!", convocou em
um tuíte da organização especializada na revelação de documentos secretos.
"Oferecemos uma recompensa de 20.000 dólares por
qualquer informação que permita a detenção ou o desmascaramento de qualquer
agente da administração Obama que tenha destruído documentos importantes",
indicou a mensagem.
A rede de televisão Fox dos Estados Unidos divulgou, por
sua vez, uma longa entrevista com Julian Assange, gravada na embaixada do
Equador em Londres, onde está refugiado desde junho de 2012.
Assange se negou a revelar a fonte que transmitiu ao
WikiLeaks os e-mails de John Podesta, o diretor de campanha de Hillary Clinton.
Entre eles, três discursos da ex-secretária de Estado
remunerados pelo banco Goldman Sachs, que deixavam em evidência os vínculos da
candidata democrata com os círculos financeiros de Wall Street.
Hillary Clinton acusou o governo russo de ser o
responsável por estes vazamentos - acusação compartilhada pela administração
americana - e o WikiLeaks de ter ajudado seu adversário republicano Donald
Trump a vencer a eleição presidencial.
"A fonte não é o governo russo", reiterou
Julian Assange na entrevista concedida à Fox.
Assange também considerou que é "impossível
dizer" se a revelação do conteúdo destes e-mails favoreceram Trump na
eleição de 8 de novembro.
Mas se isso aconteceu, o que "deu uma guinada na
eleição" foi o conteúdo das "verdadeiras declarações" de Hillary
Clinton e seu entorno, afirmou Assange.
O WikiLeaks também divulgou 20.000 e-mails internos do
Partido Democrata que revelavam um tratamento preferencial dos líderes do
partido a Clinton em detrimento de seu rival Bernie Sanders, o que provocou a
renúncia do presidente do comitê nacional.
Julian Assange, de 45 anos, está refugiado na embaixada
do Equador para evitar uma extradição à Suécia, que solicitou sua captura após
uma denúncia de estupro apresentada por uma mulher sueca em 2010.
Assange nega os fatos e diz que se trata de uma manobra
para extraditá-lo aos Estados Unidos para ser julgado pela divulgação de
informações secretas.
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