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A aguardada delação da Camargo Corrêa, que deve atingir em cheio os governos do PSDB em São Paulo, além de Michel Temer, citado nas planilhas da empreiteira, terá também impacto devastador no Poder Judiciário; os controladores da empreiteira foram forçados pelo Ministério Público a contar como conseguiram enterrar a Operação Castelo de Areia, numa operação coordenada pelo ex-ministro Marcio Thomaz Bastos; depoimentos serão constrangedores para ministros de tribunais superiores, assim como alguns de seus parentes
247 – Recentemente, a ex-ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, afirmou que uma delação da Odebrecht não deveria ser levada a sério se não atingisse o Poder Judiciário.
Dos 77 delatores da Odebrecht, não se sabe algum deles chegou a incriminar representantes do Poder Judiciário.
No entanto, a delação da Camargo Corrêa, que atingirá em cheio governos do PSDB em São Paulo, assim como Michel Temer, citado 21 vezes em planilhas da empreiteira, ao lado de pagamentos de US$ 345 mil, terá como cereja do bolo a corrupção no Poder Judiciário. Mais precisamente, a nebulosa história de como foi encerrada a Operação Castelo de Areia.
Deflagrada em 2009, a Castelo de Areia chegou a prender doleiros que operavam para a Camargo e a mapear o seu esquema de caixa dois. No entanto, numa ação coordenada pelo ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, a a operação foi anulada por uma liminar concedida no plantão do STJ.
Ao que tudo indica, os depoimentos serão constrangedores para ministros de tribunais superiores, assim como alguns de seus parentes.
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