
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, Saeb Erekat
| REUTERS/ANDREW KELLY
Organização para a Libertação da Palestina diz que esta é uma resposta ao "comportamento arrogante de Israel", após resolução da ONU
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O
secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, assegurou hoje que os palestinianos vão
contactar o Tribunal Penal Internacional (TPI) e agências da ONU após a
aprovação sexta-feira no Conselho de Segurança da resolução que condena os
colonatos israelitas.
Numa
entrevista à agência noticiosa Wafa, Erekat declarou que tem previstas várias
medidas que acompanhem a resolução, incluindo "pedir ao TPI que investigue
todos os crimes de guerra israelitas, em particular os colonatos".
O dirigente
da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) acrescentou que respondem
desta forma a um "comportamento arrogante de Israel, que inclui a
construção de mais colónias, mortes, detenções e perseguições".
Entre as
próximas medidas, será solicitado ao TPI que considere os colonatos
"crimes de guerra" enquanto será pedido ao Conselho de direitos
humanos da ONU "que faça o que seja necessário contra as óbvias violações
de Israel como potência ocupante nos territórios palestinianos", frisou.
Nesta
perspetiva, susteve que vão aproveitar a tomada de posse de António Guterres a
1 de janeiro como novo secretário-geral da ONU para solicitar que a Palestina
se torne membro de pleno direito do Conselho de Segurança e possa dar
seguimento à aplicação da resolução 2334, aprovada na sexta-feira.
Entre as
várias iniciativas, e na qualidade de país anfitrião da Convenção de Genebra,
será pedida à Suíça a organização de uma reunião com os Estados que votaram a
resolução para que sejam definidos os mecanismos "para terminar com os
crimes de Israel nos territórios ocupados, particularmente em Jerusalém
leste", precisou Erekat na entrevista.
Segundo a
agência noticiosa Wafa, responsáveis da OLP confirmaram que a conferência de
paz para o Médio Oriente, que a França organiza em 15 de janeiro em Paris, tem
como objetivo avançar com as resoluções internacionais através de um roteiro e
de uma iniciativa de paz árabes.
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