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Embora no script inicial da Lava Jato, o delator Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da Petrobras, devesse acusar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tudo se inverteu em Curitiba; Cerveró não apenas inocentou Lula, como afirmou que era mantido no cargo por parlamentares do PMDB, como Geddel Vieira Lima, braço direito de Michel Temer, que lhe davam apoio em troca de propinas; ou seja: além de usar o cargo para obter benefícios, como no caso do espigão de Salvador, era Geddel quem mantinha Cerveró na estatal

Paraná 247 - Testemunha de acusação no processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba, o ex-diretor Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró citou nesta quinta-feira, 24, ao juiz federal Sérgio Moro, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Viera Lima, no episódio em que o PMDB do Senado teria passado dar sustentação política a ele no cargo, em troca de propinas para as campanhas do partido.
Segundo Cerveró, quem indicou o senador cassado Delcídio do Amaral para diretoria de gás e energia da estatal, ainda em 1999, durante a gestão Fernando Henrique Cardoso, foi o PMDB.
"Delcídio tinha trânsito muito grande, ele tinha sido do PSDB. Inclusive, quem indicou ele para a Petrobras, em 1999, foi o PMDB, foi o pessoal do Geddel, o Jader Barbalho. E esse pessoal orientou o ministro Sillas (Rondeau, Minas e Energia), que fazia parte do grupo, a que me procurasse", contou Cerveró, ao relatar como entrou na Petrobras. Jader seria o principal nome do grupo.
Cerveró relaciona esse apoio do PMDB ao pós-mensalão, quando seu padrinho direto, Delcídio Amaral, teria perdido forças no governo. "Os acertos de propina teriam sido acertados com o ex-ministro de Minas e Energia Sillas Rondeau. "Com a ocorrência do mensalão, o PMDB, na figura do ministro Sillas Rondeau, que era ministro do PMDB, que entrou em substituição a ministra Dilma, que foi para a Casa Civil, ele me chamou e disse que o PMDB do Senado, porque havia essa divisão, passaria a também me apoiar, então eu acertei com ele., Foi quando eu conheci o Renan Calheiros."
Assim como vários outros delatores da operação Java Jato, Nestor Cerveró afirmou que não conhecia e não teve contato com o ex-presidente quando assumiu o cargo na Petrobrás, em 2003. "Não houve negociação com o Lula. Eu soube que quem fazia essas indicações na época era o ministro Zé Dirceu. Não conheci o presidente Lula nessa época e não sei de nenhuma interferência dele neste caso", afirmou.
Cerveró voltou a afirmar que o ex-senador Delcídio do Amaral, que também responde a um processo no âmbito da Lava Jato, recebeu propinas em relação as Alstom e GE. Ele lembrou do caso envolvendo a gravação em que Delcídio aparece pedindo para que não fosse citado no depoimento de delação premiada do ex-diretor.
Sobre o triplex no Condominio Solaris, apontado pelo MPF como do ex-presidente Lula, Cerveró foi incisivo em dizer que não conhece o local. "Eu não conheço nem o Guarujá. A informação que eu tenho é a da mídia", disse.




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