Por Andrew Cawthorne
Chávez, que perdeu sua própria cerimônia de posse para um novo mandato de seis anos na semana passada, não foi visto ou ouvido em público desde a cirurgia. Muitos venezuelanos estão acreditando que seu governo de 14 anos do país sul-americano membro da Opep poderia estar se aproximando do fim.
Apesar de reconhecer a gravidade da situação, as autoridades estão tentando ficar otimistas sobre as perspectivas da recuperação do presidente e, no sábado, o irmão de Chávez negou que ele estava em coma.
O ministro da Informação Ernesto Villegas disse que Maduro, quem Chávez recentemente designou como seu sucessor, informou ao líder da Venezuela sobre o apoio para ele no país. Ele não deu mais detalhes de seu encontro ou condição do presidente.
A imprensa estatal disse que Maduro, Cabello, Ramirez - que também presidem a poderosa petrolífera estatal PDVSA - e a procuradora-geral Cilia Flores reuniram-se com o presidente cubano, Raúl Castro, no fim de semana.
Mas não forneceram detalhes sobre as negociações.
Um líder da oposição, Julio Borges, disse no domingo que o sigilo em torno condição exata de Chávez era inaceitável.
"Ninguém está pedindo detalhes da operação ou do tratamento do presidente, mas que simplesmente digam a verdade sobre seu prognóstico de saúde", disse Borges, um parlamentar da direita que quer que Chávez seja declarado formalmente ausente do cargo.
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