A chanceler alemã cumprimenta o presidente turco
| EPA/JSECO DENZEL
Parlamento alemão aprovou em julho uma resolução a
condenar o genocídio arménio e a Turquia vetou as visitas dos deputados alemães
às tropas na base militar turca de Incirlik
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente
turco, Recep Tayyip Erdogan, limaram hoje arestas num encontro bilateral, após
as tensões vividas desde que o Parlamento alemão aprovou em julho uma resolução
a condenar o genocídio arménio.
Na sequência dessa resolução, a Turquia vetou as
visitas dos deputados alemães às tropas destacadas na base militar turca de
Incirlik, conflito sobre o qual pode haver "notícias positivas" nos
próximos dias, afirmou Merkel aos jornalistas no final de um encontro com Erdogan,
à margem da cimeira do G20.
O veto tinha causado tensão nas relações bilaterais
entre os dois países, já fragilizadas devido a insultos do presidente Erdogan
contra um humorista alemão conhecido.
Na sexta-feira, a chanceler alemã assegurou que o
seu governo não se distanciava da resolução parlamentar que tinha desencadeado
os protestos por parte da Turquia, na qual a Alemanha qualificou de genocídio a
matança de cerca de 1,5 milhões de arménios perpetrada pelo Império Otomano
durante a I Guerra Mundial.
Os dois líderes abordaram igualmente, neste
encontro bilateral, a "catastrófica" situação na Síria, revelou
Merkel, acrescentando que ambos concordaram em manter vivo o processo político
para alcançar, o quanto antes, um cessar-fogo em Alepo.
Sobre a aplicação do polémico acordo sobre
refugiados e imigração subscrito entre a União Europeia e a Turquia, Merkel
manifestou-se otimista sobre a matérias, apesar dos obstáculos.
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