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Fonte militar disse que a capital do país vizinho poderia ser “totalmente destruída”, dois dias depois do quinto teste nuclear da Coreia do Norte.
Imagem de responsáveis sul-coreanos a seguir ondas sísmicas na Coreia do Norte, provocadas pelo recente teste nuclear AFP


Se houver qualquer sinal de que a Coreia do Norte possa estar a preparar um ataque nuclear, a Coreia do Sul tem um plano para atacar que “aniquilará” a capital do vizinho, Pyongyang.

O plano foi revelado por uma fonte militar à agência estatal Yonhap, que tem ligações ao Governo de Seoul. A capital da Coreia do Norte seria “totalmente destruída por misseis balísticos e explosivos”, disse, segundo a emissora britânica BBC. O plano deverá ter sido apresentado aos deputados sul-coreanos na sexta-feira, após notícias de um quinto ensaio nuclear levado a cabo pelo regime totalitário de Kim Jong-un - que terá sido o maior até agora.

A comunidade internacional está a considerar como responder a este anúncio de teste nuclear de Pyongyang, e os Estados Unidos anunciaram a hipótese de instaurar sanções adicionais, além das que venham a ser decididas pelo Conselho de Segurança, que deverá discutir a questão em breve. O regime do Norte já reagiu à ameaça de mais sanções, dizendo que são “ridículas”.

O militar sul coreano disse ainda à Yonhap que as zonas da capital em que se acredita que está a liderança norte-coreana seriam especialmente visadas em qualquer ataque. A capital do país vizinho seria “reduzida a cinzas e apagada do mapa”, resumiu.

O correspondente da BBC na Coreia do Sul, Steve Evans, nota que o país está a usar o tipo de retórica belicista normalmente usado pelo regime ditatorial de Pyongyang.


As ambições nucleares de Kim Jong-un mantêm-se apesar das tentativas de dissuasão pelo isolamento e sanções. E na Coreia do Sul, cada vez mais vozes dizem que o único modo de enfrentar esta aemaça é igualando a capacidade atómica. "Só armas nucleares podem ser um modo de disuassão eficaz contra armas nucleares", disse Won Yoo-chul, do partido Saenuri, no poder.





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