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Declaração de Ricardo Ferraço é mais um episódio da polêmica entre os posicionamentos do PSDB contrários à abertura de gastos do governo Temer


BRASÍLIA - O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) será o relator na Comissão de Assuntos Econômicos do projeto que aumenta de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,32 os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Tão logo recebeu a notícia, o senador se colocou absolutamente contra a proposta. A declaração é mais um episódio da polêmica entre os posicionamentos do PSDB contrários à abertura de gastos do governo Temer. 
Foto: Wilton Junior|Estadão
Ricardo Ferraço
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
"Imagine num momento de crise como esse, querem aumentar o teto do salário dos ministros do Supremo para quase R$ 40 mil. É um absurdo e uma vergonha", disse o senador. O senador garantiu que dará voto contrário à matéria em seu relatório e chamou atenção para o efeito cascata que a proposta pode causar.
"Isso deixa portas abertas para que senadores queiram aumentar os seus salários, assim como deputados federais, estaduais, juízes. É uma farra e um desprezo com a situação crítica das contas da União, dos estados e da população", afirmou.

O projeto foi aprovado na quarta-feira, 3, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, mas ainda passará pela Comissão de Assuntos Econômicos antes de seguir para o plenário.

Ferraço tem mantido posição contrária aos projetos de reajustes salarias no serviço público, mas não foi o primeiro tucano a criticar este projeto. O próprio líder do governo Michel Temer no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse que a matéria era uma "bomba no orçamento". O senador disse que o governo ainda não havia se posicionado sobre o texto. Inicialmente, ele disse que votaria contra a matéria, porém mudou de ideia depois e declarou que ainda está aguardando um levantamento do Ministério do Planejamento.

Críticas tucanas. Apesar de ser um dos principais partidos na base aliada, o PSDB tem se posicionado de forma contrária ao "pacote de bondades" do governo Temer. Como mostrou reportagem do Estado na quinta-feira, 4, tucanos de todas as alas defendem o aprofundamento das reformas macroeconômicas e uma gestão mais austera a partir de setembro, com a provável queda de Dilma.


No artigo intitulado "É preciso menos (e não mais) gastos", a entidade afirma que o governo deve, para superar a crise do País, primeiramente "fechar a torneira dos gastos".

Isabela Bonfim,
O Estado de S.Paulo





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