Iraquianos deslocados pela ofensiva militar em Mossul fugira para a localidade de Gayara.Hugo Passarello Luna
O ministro da Defesa do Iraque, Khaled al-Obeidi, anunciou na noite de sábado (30) que os dirigentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e suas famílias venderam os seus bens e abandonaram Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, controlada há dois anos pelo grupo terrorista.
Há meses, as forças iraquianas tentam retomar Mossoul, com o apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. Os bombardeios às zonas controladas pelos jihadistas são intensos e levaram à fuga dos extremistas. Porém, de acordo com fontes militares, o ataque não deve acontecer em breve.
"Um certo número de líderes do EI e suas famílias deixaram Mossul em direção à Síria", disse o ministro da Defesa. A fronteira síria fica a uma centena de quilômetros da cidade iraquiana. "Alguns deles também tentaram se infiltrar na região autônoma do Curdistão iraquiano, ao norte de Mossul", acrescentou ele. O EI ocupa grandes áreas no norte da Síria e aproveita o cenário de guerra para se estabelecer no país.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, recebeu neste domingo (31) em Bagdá o chefe do comando militar americano, Joseph Dunford, com quem discutiu planos para a retomada de Mossul. Mas a recaptura da última cidade importante nas mãos da EI no Iraque promete ser uma operação complexa, que poderia desencadear uma crise humanitária, em particular, por causa do grande número de pessoas que estão cercadas pelos jihadistas.
Segundo a Cruz Vermelha, a batalha por Mossoul poderá gerar um crise humanitária de grandes proporções, pondo em risco mais de 1 milhão de habitantes, atualmente reféns do EI.
Fonte:
RFI+
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