A ONU (Organização das Nações Unidas) está investigando evidências de um ataque com gás tóxico em uma área controlada por rebeldes em Aleppo, na Síria.
Rebeldes dizem que o ataque – que teria matado quatro pessoas e deixado várias feridas – foi efetuado por forças do governo usando gás de cloro.
O enviado especial da ONU para a Síria disse que o ataque com gás tóxico, se confirmado, seria um “crime de guerra”.
Imagens obtidas pela BBC mostram pessoas com dificuldades respiratórias recebendo atendimento em um hospital.
Homens, mulheres e crianças aparecem com máscaras de oxigênio.
Suspeita-se que o gás de cloro tenha sido lançado em barris explosivos, informou a chamada Defesa Civil da Síria, uma força voluntária de emergência que atua em áreas de controle rebelde.
O enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, confirmou que especialistas estão relatos sobre a ataque com gás, possivelmente de cloro, em Aleppo.
“Há muitas evidências de que isso realmente aconteceu”, afirmou o enviado. “Se isso ocorreu, é um crime de guerra e como tal demandaria uma resposta imediata de todos."
Um homem recebendo tratamento no hospital disse que estava na área de Zebdieh, onde mora, quando dois mísseis caíram perto dele e de um grupo de amigos.
“Minutos depois, o cheiro de gás começou a se espalhar... e senti meus olhos queimando e dificuldade em respirar”, disse.
Um médico no hospital afirmou ter recebido uma série de vítimas, de “todas as idades”, incluindo crianças e idosos.
“Quando examinamos os casos, percebemos que era por causa de cloro”, disse.
O cloro é um composto industrial comum, mas seu uso em armas é vetado pela Convenção sobre as Armas Químicas, de 1993.
Os combates recrudesceram em Aleppo nos últimos dias, com rebeldes cortando a principal rota usada pelo governo para o oeste da cidade.
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