AFP/Arquivos / Fayez Nureldine (Arquivo) Exercícios militares na Arábia Saudita
Os Estados
Unidos venderão para a Arábia Saudita US$ 1,15 bilhão em tanques, veículos
blindados, metralhadoras e munições - anunciou o Departamento americano da
Defesa nesta terça-feira (9).
De acordo
com os procedimentos necessários nessa matéria, o Departamento de Estado teve
de aprovar essa importante venda de equipamentos da defesa a Riad, seu sócio no
Golfo Pérsico.
Segundo a
Agência de Cooperação em Defesa e Segurança (DSCA, em inglês), Riad encomendou
133 tanques M1A1/A2 Abrams, para cobrir suas necessidades, além de outros 20
para substituir unidades danificadas em sua frota.
O acordo
incluiria ainda 153 armas calibre .50, 266 metralhadores M240 de 7,62mm,
lança-granadas, veículos de recuperação blindados, entre outros equipamentos.
Para fechar
o contrato ainda falta o sinal verde técnico do Congresso americano, explicou o
Pentágono em um comunicado.
Esse anúncio
coincidiu com um novo bombardeio aéreo na capital do Iêmen, por parte da coalizão
liderada pela Arábia Saudita. O ataque, o primeiro em três meses, deixou 14
mortos.
A porta-voz
do Departamento de Estado americano, Elizabeth Trudeau, disse estar "muito
preocupada" com os informes sobre vítimas em Sanaa.
Hoje, o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu à coalizão liderada pela Arábia
Saudita que intervenha no conflito do Iêmen com maiores esforços para abordar
"as sérias preocupações" existentes com as mortes de crianças nesse
país.
Depois da
divulgação de um relatório da ONU, segundo o qual a coalizão é responsável pela
morte de 60% das 785 crianças mortas no Iêmen no ano passado, a mesma foi
incluída em junho em uma lista negra da ONU de governos e de entidades que não
respeitam os direitos das crianças.
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