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AFP/Arquivos / THAER MOHAMMED      (Arquivo) Um sírio reage durante busca por vítimas após bombardeio, em Aleppo, no dia                                                                           19 de julho de 2016

O regime sírio e seu aliado russo intensificaram os bombardeios nas zonas controladas pelos rebeldes e extremistas em Aleppo e outras regiões do norte do país, matando nas últimas 24 horas cerca de 70 civis.
Aleppo, ponto estratégico no desenvolvimento da guerra que devasta a Síria há cinco anos, está desde 2012 dividida entre os rebeldes, que ocupam os bairros orientais da cidade, e o regime, presente nos ocidentais.

Os combates se concentram agora no sul e no sudeste de Aleppo, mas os dois grupos convocaram milhares de combatentes de reforço para a grande batalha que se aproxima pela conquista da totalidade da cidade, a segunda em importância do país.
As tropas sírias, apoiadas por combatentes iranianos, iraquianos e do Hezbollah libanês, enfrentam o Exército da Conquista, uma aliança entre rebeldes e extremistas da frente Fateh al Sham (ex-frente Al Nosra, agora separada da Al-Qaeda).

Os combatentes pró-regime estão em dificuldades após o revés sofrido no sudeste da cidade: em 6 de agosto os rebeldes tomaram o bairro governamental de Ramusa, o que lhes permitiu romper o cerco imposto pelo poder nos setores rebeldes.
Nas últimas 24 horas, os bairros rebeldes sofreram intensos bombardeios aéreos, disse neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), acrescentando que o regime e seu aliado russo também atacaram a província vizinha de Idleb, nas mãos do Exército da Conquista desde 2015.

Ao menos 45 civis morreram nos bombardeios em Aleppo e 22 em Idleb, disse o OSDH, enquanto nove civis faleceram por disparos de rebeldes no oeste de Aleppo controlado pelas forças de Damasco.
Regime "sob pressão"
"A intensificação dos bombardeios em Idleb é explicada pelo fato de que esta província é a reserva humana de combatentes do Exército da Conquista", explicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.

Por outro lado, "o regime e seus aliados estão sob pressão em Aleppo após a grande derrota sofrida no sudeste da cidade", acrescentou.
Segundo um correspondente da AFP em terra, os bombardeios sobre o bairro de Ramusa continuavam sem trégua.

Já o grupo Estado Islâmico (EI), que ainda controla grandes territórios do país, perdeu espaço com sua expulsão de Manbij, reconquistada por uma aliança árabe-curda com apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
Em Deir Ezzor, também controlada pelo EI, a Rússia lançou novos bombardeios que destruíram seis depósitos de armas, dois quarteis-generais e vários veículos dos extremistas, matando um número indeterminado de combatentes, segundo o ministério da Defesa russo.

Em uma nota mais positiva, uma menina síria de 10 anos ferida por um franco-atirador em Madaya, cidade rebelde a sudoeste de Damasco cercada pelo regime, foi levada a um hospital da capital após o apelo feito por uma parente, ao qual a Anistia Internacional se somou.

Ghina Qouwayder foi levada junto a sua mãe a Damasco para ser operada, segundo o OSDH e uma autoridade síria.





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