Filas quilométricas se formaram
antes mesmo da reabertura da fronteira fechada há um ano por ordem de Maduro.
Escassez de alimentos e remédios acentua crise na Venezuela.
Fechada há quase um ano, a
fronteira entre Colômbia e Venezuela foi reaberta neste sábado (13/08) em meio
à crise de escassez de alimentos sob o regime do presidente venezuelano,
Nicolás Maduro. Milhares de venezuelanos se dirigiram à cidade de Cúcuta para
comprar mantimentos e remédios.
Horas antes da abertura,
prevista para as 5h (horário local), milhares de pessoas já se amontoavam do
lado venezuelano da ponte internacional Simón Bolívar, que liga a cidade de San
Antonio del Táchira com Cúcuta, a capital do departamento do Norte de
Santander.
Para atravessar a ponte, os
venezuelanos têm que portar um novo cartão migratório provisório. O documento
foi instituído pelos dois governos como parte das novas medidas para a
reabertura da fronteira. Nas primeiras cinco horas, cerca de 20 mil
venezuelanos atravessaram a ponte, segundo autoridades.
"Podem chegar a qualquer
hora do dia e todos os dias daqui para frente. É uma passagem de pedestres que
está aberta para que o fluxo de pessoas aconteça sem qualquer
inconveniente", afirmou o diretor da Polícia Fiscal Aduaneira da Colômbia
(Polfa), general Gustavo Moreno. A passagem ficará aberta15 horas por dia.
A reabertura foi anunciada na
última quinta-feira por Maduro e o presidente colombiano, Juan Manuel Santos,
após firmarem o acordo.
A ligação entre Cúcuta e San
Antonio foi fechada em 19 de agosto do ano passado sob ordem do presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, sob o argumento de combater o contrabando e o
narcotráfico. Na sequência, Maduro ordenou o fechamento das demais passagens
existentes ao longo dos mais de 2 mil quilômetros de fronteira comum.
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