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Publicado: 
RIO DE JANEIRO












Wikipedia/Artyominc

Tem praia, tem samba, tantas belezas naturais.
Tem superbactéria, tem arrastão, 
calamidadepública.
A 30 dias do início das Olimpíadas, o Riode Janeiro continua lindo. E caótico.
Falido, o estado enfrenta o ápice de uma crise de gestão.

São marcas do (des)governo do PMDB -- partido do presidente em exercício, 
MichelTemer --, há quase uma década dando as cartas no estado.
Uma administração também com carimbo do PT, haja vista os laços do ex-presidente 
Lula e do ex-governador SérgioCabral e o apoio da presidente afastada DilmaRousseff ao governador LuizFernando Pezão, atualmente de licença médica.
Gastos exorbitantes provocaram dívidas bilionárias.
A fatura chegou justamente no ano olímpico.
Desde o início de 2016, estão cada vez mais comprometidos o atendimento público à saúde, as operações de segurança do estado e a mobilidade urbana.
Servidores, professores, policiais, milhares estão com salários atrasados.
Acostumados com a Cidade Maravilhosa do cartão-postal, os estrangeiros que desembarcarem em menos de um mês no Galeão poderão tomar um choque com o Rio de Janeiro de verdade.
Insegurança para Todos

Hell de Janeiro. O inferno é aqui.
É o que advertem centenas de policiais civis e militares e bombeiros, que vêm protestando contra os atrasos na remuneração.
"Quem vier para o Rio não estará seguro", dizia a faixa empunhada pelos profissionais da segurança pública no Galeão no início desta semana.
Obombeiro Vanderlei Duarte lamentava o descaso do estado com os servidores responsáveis pela proteção dos brasileiros e estrangeiros, atletas e turistas:
Os criminosos olham para a nossa identidade e nos matam. Como uma cidade que não tem segurança pode sediar os jogos? Para a Olimpíada tem tudo; para a gente, nada.
Nas ruas, o crime pode paralisar quem não está habituado à violência.
Equipamentosde transmissão de uma TV alemã, estimados em 400 mil euros, foramroubados na Avenida Brasil, no centro do Rio, no início deste mês.
No primeiro trimestre deste ano, onúmero de roubos de celular aumentou 40% no Rio. Assaltos a ônibus cresceram 21%, e roubos de carro, 15%.
Durante a Olimpíada, são esperados 350 mil turistas estrangeiros. Difícil acreditar que algum deles seja escolado em arrastões como o carioca.

Naocorrência mais recente, no último fim de semana, os criminosos ostentavam três fuzis na zona norte da capital.

do faceboo
ARRASTÃO AGORA NO ELEVADO PAULO DE FRONTIN . CARROS NA CONTRA MÃO E MUITA CORRERIA . ‪#‎Atenção‬


Ogoverno estadual perdeu o controle sobre os presídios, onde o crime também está dominando. O alerta foi emitido nesta terça-feira (5) pelo juiz Eduardo Oberg, da Vara de Execuções Penais.
Bandidos têm acesso fácil a celulares e drogas e continuam cometendo crimes mesmo atrás das grades.
Na cela, presos recebem regalias ilegais e até mesmo lanches de rede fast food.
"Esse [segurança] é o assunto mais sério do Rio, e o estado está fazendo um trabalho terrível, horrível. O governo está falhando completamente em seu trabalho de policiar e cuidar das pessoas."

Saúde Ameaçada

O funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde) no Rio está praticamente na UTI. Sem dinheiro, o secretário estadual de Saúde diz que serviçospodem parar até mesmo durante a Olimpíada. "A gente está sempre sob risco", admitiu neste mês Luiz Antônio Teixeira Júnior.
Na UPA de Nova Iguaçu, região metropolitana, médicosatendem sentados em lixeiras.
A sujeira e o mau cheiro grassam naUPA de Realengo, na zona oeste:

sujeira
Divulgação/Sindicato dos Médicos do RJ


Os sítios turísticos e olímpicos tampouco estão livres dos riscos à saúde humana.
No mês passado, cientistas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) detectaram a presença de uma superbactéria nas águas do mar de cinco praias: Copacabana, Ipanema, Botafogo, Flamengo e Leblon. Em Copacabana serão realizadas provas de triatlo e maratona aquática.
Outro foco de contaminação é a lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio.
Resistente a antibióticos, a superbactéria pode causar diversos tipos de infecção, inclusive meningite.
O surgimento dessa bactéria poderosa é só mais um sintoma das péssimas práticas das autoridades fluminenses e da gestão despreocupada e irresponsável dos recursos do Rio.
Foram os dejetos de diversos hospitais que irrigaram por anos rios, córregos e bueiros e permitiram o desenvolvimento dela.
O que há de mais podre no Rio, e que o Brasil já conhece, enfim ficará sob escrutínio internacional.
Por isso, como sugeriu o prefeito da Cidade Maravilhosa aos gringos"não venham para cá esperando Chicago, Nova York ou Londres. Comparem o Rio com o Rio".

Fonte:




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