Brasília,
Buenos Aires e Assunção se opõem à passagem de liderança do
bloco ao governo de Nicolás Maduro; reunião entre chanceleres
ocorrerá na segunda
O
governo uruguaio afirmou nesta quinta-feira (08/07) que passará a
presidência do Mercosul à Venezuela, apesar de pressões contrárias
de Brasil, Paraguai e Argentina, que tentam evitar a passagem.
Agência Efe
De acordo com normas do Mercosul, presidência do bloco deve ser passada ao governo de Maduro em julho
De acordo com normas do Mercosul, presidência do bloco deve ser passada ao governo de Maduro em julho
Em
um comunicado divulgado
no site de seu Ministério das Relações Exteriores, o governo de
Tabaré Vásquez, que atualmente preside o bloco, diz que “reitera
sua posição no sentido de proceder a passagem da presidência, de
acordo com as normas vigentes do Mercosul”.
Segundo
a nota, “em cumprimento com as responsabilidades inerentes a sua
função e tendo em conta as diferenças existentes”, as
autoridades uruguaias trabalharão para “analisar e buscar caminhos
de encontro que, por meio do diálogo respeitoso e profundo, levem a
superar os importantes problemas que enfrenta, neste momento, o
processo de integração regional”.
De
acordo com as normas do Mercosul, a troca de presidência no bloco
deve ocorrer a cada seis meses em um sistema de rodízio entre os
países-membros e, em julho, a deveria ser passada à Venezuela.
Uma
reunião está prevista para segunda-feira (11/07) entre os
chanceleres do Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai para tratar
sobre a situação política na Venezuela.
A
reunião foi convocada pelo Paraguai, único país do bloco regional
que deu seu apoio explícito ao secretário-geral da OEA (Organização
dos Estados Americanos), Luis Almagro, no processo de aplicação da
Carta Democrática da entidade contra a Venezuela.
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