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Aliado do governador Flávio Dino, Waldir Maranhão votou contra abertura do processo de Dilma Rousseff em 17 de abril

Substituto de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara dos Deputados, o deputado federal Waldir Maranhão decidiu anular a tramitação do impeachment de Dilma Rousseff, em decisão que deve ser publicada no Diário Oficial da Casa, nesta terça-feira (10). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da presidência.
Maranhão assumiu o cargo interinamente na semana passada, após Cunha ter sido afastado de seu mandato como parlamentar devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal embasada em denúncia sobre corrupção e formação de quadrilha feita pela Advocacia-Geral da União.
Na decisão, Maranhão afirma ter encaminhado ofício ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que lhe encaminhe de volta todo o processo do impeachment de Dilma, que tinha previsão para ser votado no plenário do Senado já nesta quarta-feira (11), após ter sido aprovado em comissão especial na semana passada.
Atendendo a um pedido da Advocacia-Geral da União, a decisão vem mais de 20 dias depois da votação que aprovou a admissibilidade da ação por parte da Câmara e afirma que os parlamentares não podiam ter anunciado seus votos antes da sessão e pelo fato de a defesa não ter podido falar antes dos votos.
"Também considero que o resultado da votaçãoo deveria ter sido formalizdo por Resolução, por ser o que dispõe o Regimento interno da Câmara dos Deputados e o que estava originalmente previsto no processamento do impeachment do Presidente Collor", diz a nota de Maranhão.
"Por estas razões, anulei a sessão realizada nos dias 15, 16 e 17 e determinei que uma nova sessão seja realizada para deliberar sobre a matéria no prazo de 5 sessões contados da data em que o processo for devolvido pelo Senado à Câmara dos Deputados."
Mais informações em instantes
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