Header Ads Widget







PÚBLICO

Começa nova fase na reconquista da cidade ao Estado Islâmico. Grupo responde com três atentados em Bagdade.
A nova ofensiva urbana vai tornar os combates por Fallujah mais violentos. SAFIN HAMED/AFP
As forças militares iraquianas entraram pela primeira vez em Falluja na madrugada desta segunda-feira, uma semana depois do início da campanha para reconquistar a cidade ao grupo Estado Islâmico, que a controla há mais de dois anos. A ofensiva urbana começou pouco depois da meia-noite — hora de Portugal Continental —, liderada pelas forças de elite antiterrorismo e sob o coberto de bombardeamentos da coligação internacional de combate aos jihadistas.
Enquanto se desenrolavam as primeiras horas das operações urbanas em Falluja, o Estado Islâmico lançava três atentados à bomba em Bagdade, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo outras 50. Este tipo de ataques tornou-se uma ocorrência comum desde que as forças iraquianas começaram a sua ofensiva em Falluja, a apenas 50 quilómetros da capital, e têm sido uma das razões para a recente vaga de protestos contra o Governo iraquiano.
“Há resistência”, admitia na manhã de segunda-feira o general iraquiano Abdelwahab al-Saadi, que comanda as operações em Falluja. Apesar disso, adianta o comando militar, as forças especiais realizam “avanços estáveis” e, segundo a televisão estatal, já haviam capturado uma esquadra de polícia por volta da hora do almoço. Os enviados da Reuters, ao largo da cidade, dão conta de combates intensos na entrada Sul.
A nova fase de operações traz mais riscos para os cerca de 50 mil civis que ainda vivem em Falluja, a maioria em graves condições humanitárias e com escasso acesso a água potável. Só algumas dezenas de famílias conseguiram escapar da cidade desde o início da campanha, travada por uma amálgama de forças leais a Bagdade, como milícias sunitas locais, batalhões xiitas e curdos, polícia regional e as forças armadas iraquianas.
Os fugitivos têm de enfrentar não só os combatentes do Estado Islâmico, que não permitem que alguém abandone a cidade, mas também a possibilidade de repressão pelas diferentes forças sectárias, ou até pelas próprias forças governamentais. A cidade é um dos principais centros de resistência sunita no país e é há muito um bastião de grupos jihadistas iraquianos — foi lá que o Exército norte-americano travou as batalhas mais sangrentas depois da invasão de 2003.
“Decidi que iria arriscar tudo: ou ia salvar os meus filhos ou então morrer com os meus filhos”, conta à Reuters Ahmad Sabih, iraquiano que conseguiu escapar de Falluja com os seus filhos durante o fim-de-semana, escapando de noite a patrulhas jihadistas. Alcançou um campo de refugiados no Sul da cidade, que se diz preocupado por não ter água potável suficiente para uma nova vaga de fugitivos.
“Os nossos recursos nos campos são muito escassos e, agora que se antecipa que muitas mais pessoas consigam fugir, podemos não ser capaz de dar água potável a toda a gente”, contou à Reuters o director do Conselho de Refugiados Norueguês no Iraque, Nasr Muflahi.


Fonte:







Gostou? Compartilhe !!!

Deixe o seu comentário clicando no balãozinho no topo da postagem próximo ao titulo.


  Ir para a pagina inicial 


language,語,Sprache,язык,स्टॉक


Postar um comentário

0 Comentários