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Eduardo Cunha é o principal alvo das revelações feitas por Fábio Cleto na fase inicial de negociação de delação premiada

DR

O ex-vice presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto está negociando uma delação premiada e confirmou a existência de pagamentos de propina a seu padrinho político, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS.

De acordo com a Folha de S. Paulo, Cleto foi indicado ao cargo por Cunha e decidiu negociar um acordo de delação com a PGR (Procuradoria-Geral da República) após ter sido alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, em dezembro, cinco dias após ter sido exonerado do cargo.
Segundo investigadores, Cunha é o principal alvo dos revelações feitas por Cleto, embora outros políticos também sejam citados. Se a sua colaboração for confirmada, ele será o sétimo investigado da Operação Lava Jato a acusar Cunha de envolvimento com corrupção.
A reportagem destaca que as declarações foram dadas em uma fase preliminar da delação. A colaboração com a PGR está em fase adiantada de negociações e somente depois que for assinada com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ela será encaminhada ao Supremo para homologação.
O ex-vice da Caixa revelou que houve pagamentos de propina a Cunha relatados pelos delatores da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior.
Os empresários relataram que Cunha cobrou R$ 52 milhões de propina em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, do qual a Carioca obteve a concessão em consórcio com as construtoras OAS e Odebrecht. A possível ligação de Cleto com o esquema era investigada pela PGR e ele decidiu entrar em contato em busca da delação.
"O congressista [Cunha] tinha comprovada conexão com Fábio Cleto, então vice-presidente da instituição financeira federal e membro do conselho curador do FGTS", escreveu Janot em fevereiro, ao abrir um inquérito contra Cunha sobre o caso.
A reportagem da Folha revela ainda que a possível delação de Cleto também inclui informações sobre contas bancárias no exterior e podem auxiliar a equipe de Janot a entender o caminho do dinheiro da propina pelas obras do Porto Maravilha.
Os empresários da Carioca Engenharia entregaram extratos de transferências bancárias para contas ligadas a Cunha em bancos cujas sedes são na Suíça, EUA e Israel, mas não deram certeza se elas estavam registradas em nome do deputado.
RESPOSTA
Ainda segundo a publicação, Eduardo Cunha já teria afirmado que não recebeu valores da Carioca Engenharia, mas não quis comentar a delação de Fábio Cleto. "Não conhecemos a delação", disse sua assessoria.
O advogado de Cleto, Adriano Salles Vanni, também não quis

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