Presidente passa a admitir que investigação coloca seu mandato em risco
BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff só se convenceu de que a Lava Jato ameaça o seu mandato após a deflagração da última fase da operação, a Aletheia, e a entrevista dos investigadores da força-tarefa que foi dada na última sexta em Curitiba. Até então, julgava, pela ordem, que os atingidos seriam o PT e o ex-presidente Lula.
Dilma marcou jantar na noite desta terça-feira com Lula a fim de continuar a discutir uma estratégia comum para enfrentar a Lava Jato. O novo diagnóstico presidencial ajuda a explicar os seus últimos gestos (ida a São Bernardo do Campo no sábado) e palavras (nos discursos, subiu o tom em relação à Lava Jato).
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Escalada perigosa
Há um temor real de autoridades públicas em relação à possibilidade de violência física nas manifestações marcadas para o próximo domingo. Em conversas reservadas, as previsões são ainda mais pessimistas.
Dilma teme que eventual violência nas ruas agrave mais a crise política. O ministro Marco Aurélio Mello vem se manifestando contra a escalada da intolerância no país. Daí a última declaração sobre risco de morte em protestos.
Em São Paulo, onde as manifestações costumam ter maior número de pessoas, o governador Geraldo Alckmin tem de lidar com um problema real de segurança pública quando diz que apoiadores do governo não deveriam ir à avenida Paulista no próximo domingo. Os ânimos estão muito exaltados tanto da parte dos críticos como dos defensores do governo. Basta ver o nível de agressividade nas redes sociais.
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O segundo tema do SBT trata da Convenção Nacional do PMDB, cujos bastidores estão mais detalhados nesta reportagem.
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