Pode ser mesmo divergência, mas parece cálculo.
Por Redação Implicante
Recentemente, temos acompanhado um afastamento entre Dilma Rousseff e o PT. A desavença atual passou da pura ameaça e foi às vias de fato, com direito a dirigentes do partido hostilizando a presidente de forma pública. Serve de exemplo a declaração do presidente petista do Rio de Janeiro, Washington Quaquá. Ele disse: “Acho melhor ela (Dilma) ficar quietinha em Brasília. Ela está tomando um rumo diferente do nosso. Ela não tem compromisso com o (nosso) projeto popular para o país (…) Ela (Dilma) está destruindo todo o nosso legado econômico e na área social…”
E o fato não é isolado no Partido dos Trabalhadores. A fala do presidente da seccional do RJ reflete a de muitos outros. Mas a pergunta é: trata-se de divergência totalmente ideológico-programática ou é cálculo estratégico?
Isso porque a presidente está hoje mais fragilizada do que nunca, com duas hipóteses de afastamento ganhando força exponencialmente (impeachment ou cassação). Estaria o PT já ensaiando um discurso para 2018? Sim, pois o partido concorrerá, tendo ou não impeachment, tendo ou não cassação. E, se houver mesmo afastamento de Dilma, será preciso estabelecer desde já uma narrativa.
E, hoje, parece ser este o caso.
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