O senador Delcídio Amaral, que já não faz mais parte do PT, assinou acordo de delação premiada na Operação Lava Jato
Diante da PGR, ele citou vários nomes, inclusive o da “alma mais honesta do país”, o ex-presidente Lula.
Delcídio detalhou os bastidores da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobrás e disse que citará mais nomes em seus futuros depoimentos após a homologação do acordo.
A revista IstoÉ publicou detalhes da delação que teria 400 páginas e trechos do depoimento. O senador acusou Dilma Rousseff de atuar três vezes para interferir na OperaçãoLava Jato por meio do Judiciário.
“É indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de promover a soltura de réus presos na operação”, disse Delcídio na delação, segundo a matéria da revista.
Uma das investidas da presidente Dilma passou pela nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Tal nomeação seria relevante para o governo”, pois o nomeado cuidaria dos “habeas corpus e recursos da Lava Jato no STJ”, informou a IstoÉ.
Conforme a IstoÉ, o senador se reuniu com Navarro no Palácio do Planalto, no andar térreo, em uma pequena sala de espera. Fato que pode ser comprovado pelas câmeras de segurança. No STJ, Navarro votou a favor da soltura dos empresários, mas foi voto vencido.
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