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Ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Alckmin, Luiz Roberto 'Moita' também assumiu à Corregedoria-Geral da Administração ter orientado lobista sobre aditivo em contrato da Coaf


Da esq. para a dir.: A secretária Elaine Vogel, o prefeito Jamil Ono, Luiz Roberto dos Santos e o vereador Cristiano durante reunião no Palácio dos Bandeirantes em dezembro de 2015
Da esq. para a dir.: A secretária Elaine Vogel, o prefeito Jamil Ono, Luiz Roberto dos Santos e o vereador Cristiano durante reunião no Palácio dos Bandeirantes em dezembro de 2015(Prefeitura de Andradina/Reprodução)
O ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB) Luiz Roberto dos Santos, conhecido como "Moita", admitiu à Corregedoria-geral da Administração (CGA) ter orientado o lobista Marcel Ferreira Júlio a pedir reequilíbrio financeiro em um contrato da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) com a Secretaria de Educação de São Paulo posto sob suspeita na Operação Alba Branca. Foragido desde 19 de janeiro, quando sua prisão foi decretada pela Justiça, Marcel é apontado como operador do esquema de fraudes em licitações para fornecimento de merenda escolar investigado na operação da Polícia Civil.
No depoimento, Moita ainda confessou ter tratado do assunto com o ex-chefe de gabinete da Educação Fernando Padula, demitido em janeiro pelo novo secretário, José Renato Nalini. Padula teria dito que Marcel tinha que formalizar um pedido para análise da pasta. Santos prestou esclarecimentos ao órgão que regula a conduta dos funcionários estaduais no dia 2 de fevereiro.
A polícia investiga suposto pagamento de propina a agentes públicos com dinheiro dos contratos destinados à merenda escolar. Depoimentos dados por funcionários da Coaf à polícia, como o do ex-presidente da cooperativa, Cássio Izique Chebabi, apontam Santos, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), e o secretário de Logística e Transporte, Duarte Nogueira (PSDB), como beneficiários da propina. Todos eles negam as acusações.
No depoimento, o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, que é filiado ao PSDB desde setembro de 2011, assumiu ter dado orientações ao lobista e recebido Marcel no gabinete em audiências não registradas na agenda oficial. De acordo com Moita, Marcel teria se apresentado a ele como "assessor do deputado Nelson Marquezelli (PTB) e representante da Coaf". Marquezelli também foi citado pelos funcionários da Coaf à polícia como um dos supostos beneficiários da propina oriunda dos contratos firmados com o governo.
Moita afirmou que Marcel pedia a ele contatos com a Secretaria da Educação porque estava "tendo dificuldades em cumprir o contrato da Coaf".

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Apesar de confirmar à CGA ter tratado com Padula sobre o pedido do lobista, Luiz Roberto Moita nega ter "interferido diretamente" na secretaria em razão do cargo que ocupava. Ele também negou ter "recebido vantagem indevida a título de comissão" de Marcel. "Nunca foi pedido e também nunca pediu nenhuma vantagem", disse Moita no esclarecimento prestado aos corregedores. O lobista, segundo o ex-chefe de gabinete, também nunca pediu que ele intermediasse em favor da Coaf na Secretaria da Educação.
Um dia antes da deflagração da Alba Branca, Santos foi demitido pelo secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, do cargo de confiança que ocupava. Ele foi devolvido à função de origem na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Na semana passada, a CGA também colheu o depoimento do secretário de Logística e Transportes, Duarte Nogueira. O tucano disse ter negado todas as acusações e marcou para hoje uma oitiva na Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre as denúncias.
Alckmin - Enquanto a Alba Branca avança sobre quadros tucanos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou hoje, em entrevista na cidade de Suzano, na Grande São Paulo, que os envolvidos no esquema de propinas e fraudes da merenda escolar devem ser punidos, independentemente do partido político.
"Em São Paulo, a apuração é séria. Quem for culpado vai ser punido, independentemente de partido político. Quem for inocente vai ser absolvido, independentemente de partido político", disse Alckmin.
(com Estadão Conteúdo)
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