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Guido Mantega e Miguel Jorge falarão a Justiça sobre o esquema de compras de medidas provisórias para beneficiar montadoras

Por: Felipe Frazão, de Brasília
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante entrevista coletiva na sede do Banco do Brasil, na Avenida Paulista, em São Paulo
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega(Clayton de Souza/Estadão Conteúdo)
A Justiça Federal confirmou a próxima terça-feira, dia 2 de fevereiro, o depoimento do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Miguel Jorge, que ocupou o cargo no governo Lula e admitiu ter levado ao ex-presidente um pedido do lobista Mauro Marcondes. Preso, Marcondes é acusado de liderar um esquema de compra de medidas provisórias (MPs), no governo e no Congresso, e de decisões favoráveis a empresas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
No mesmo dia, também está marcado o depoimento da primeira ré, Cristina Mautoni, mulher de Mauro Marcondes, presa em 18 de janeiro. A oitiva do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que estava agendada para terça-feira, agora só deve ocorrer na quinta-feira, dia 4. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, enviou ofício à Justiça Federal em São Paulo com pedido para que Mantega seja ouvido por meio de videoconferência nessa data. O magistrado responsável pela Zelotes ainda aguarda resposta.
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Miguel Jorge disse em depoimento à Polícia Federal (PF) que informou o ex-presidente Lula sobre a "preocupação" do setor automotivo com a possível implantação no país de um controle mais rigoroso de emissão de poluentes por veículos, o padrão Euro IV. A PF já tinha encontrado menções a Miguel Jorge em documentos apreendidos e trocas de e-mail do ex-ministro com lobistas. Ele confirmou ter mantido contato com Marcondes, que foi dirigente da associação nacional de montadoras, a Anfavea. Miguel Jorge fez carreira em cargos de chefia do setor automotivo e chegou a vice-presidente de assuntos institucionais da Volkswagen.
O juiz também agendou para o dia 17 de fevereiro o depoimento do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), arrolado como testemunha do réus Alexandre Paes dos Santos, Cristina Mautoni e Eduardo Valadão. O depoimento ocorrerá no gabinete do democrata, na Câmara, a pedido do parlamentar. Ele foi relator da MP 471/2009, que garantiu benefícios fiscais a montadoras instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para os investigadores, houve pagamento de propina na aprovação do incentivo.
Pela manhã, foram ouvidas quatro testemunhas de defesa do jornalista Fernando César de Mesquista, que foi diretor de Comunicação do Senado. Ele é um dos acusado de ter recebido propina. Os depoimentos serão retomados ainda nesta quinta-feira.
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