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(Reuters)Image copyrightReuters
Image captionPelo menos 20 pessoas teriam morrido, incluindo reféns
Terminou na manhã deste sábado um cerco a um hotel na capital de Burkina Faso, Ouagadougou, alvo de um ataque de radicais islâmicos na noite de sexta-feira.
Segundo uma fonte do governo ouvida pela agência de notícias AFP, pelo menos 20 pessoas morreram, incluindo reféns.
Apesar de o governo ter anunciado o fim do cerco, relatos indicam que outro hotel estaria neste momento sob ataque.
Ao todo, 126 foram libertadas do Splendid Hotel na capital burquinense, afirmaram as autoridades.
Entre os reféns, estava o ministro de Serviço Civil, Trabalho e Previdência, Clément Sawadogo. Ele passa bem.
O atentado foi realizado por radicais islâmicos. Três extremistas foram mortos, informou o Ministério do Interior do país.
Além do hotel, um café também foi alvo dos atentados.
Testemunhas afirmam ter ouvido uma série de tiros e explosões nas proximidades do hotel no momento do ataque.
Militares franceses colaboraram com as forças do governo para romper o cerco ao hotel e libertar os reféns.
O presidente da França, François Hollande, condenou o que chamou de ataque "odioso" à antiga colônia francesa.
Segundo o Instituto de Busca por Entidades Terroristas Internacionais (SITE, na sigla em inglês), o grupo al-Murabitoun estaria por trás do atentado. O grupo é baseado no deserto do Saara no norte do Mali e possui combatentes leais ao militante veterano argelino Mokhtar Belmokhtar.
No mês passado, o grupo anunciou a fusão com a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM, na sigla em inglês).
Belmokhtar, um comandante militar que lutou junto a forças soviéticas no Afeganistão em 1980, foi membro da AQUIM mas abandonou o grupo por divergências internas.
Ele foi declarado morto inúmeras vezes, a última vez por um ataque aéreo realizados pelos Estados Unidos na Líbia em junho do ano passado.
No entanto, sua morte nunca foi confirmada.
Em novembro, um ataque realizado pela AQUIM em um hotel da capital do vizinho Mali deixou 19 mortos.

Burkina Faso

(Reuters)Image copyrightReuters
Image captionLocalizada no oeste da África e de maioria muçulmana, Burkina Faso tem vivido instabilidade política
Localizada no oeste da África e de maioria muçulmana, Burkina Faso tem cerca de 15 milhões de habitantes. Grande parte da economia do país está ligada à agricultura e à mineração.
Em outubro de 2014, uma revolução popular liderada por jovens derrubou o então presidente, Blaise Compaoré, que governava o país desde 1987. A revolta foi uma resposta à tentativa de Campaoré de mudar a constituição, o que lhe permitiria candidatar-se novamente à presidência.
Campaoré fugiu para a Costa do Marfim e renunciou ao cargo do exílio. Uma república semi-presidencialista foi instaurada no país, mas em 17 de setembro do ano passado, acabou deposta por um golpe militar.
Dias depois, devido à crescente pressão da União Africana, uma junta militar aceitou renunciar ao poder e reinstaurar Michel Kafando como presidente em exercício.
Fonte:
 http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160116_fim_cerco_hotel_burkina_faso_lgb









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