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Segundo a 'Folha', procurador-geral da República cita organização criminosa para desvio de recursos públicos na subsidiária da Petrobras

REDAÇÃO ÉPOCA
Fernando Collor (PTB-AL) (Foto: José Cruz/Agência Senado)











O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu "ascendência" ao senador Fernando Collor (PTB-AL) sobre a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, "em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional", informou nesta quarta-feira (13) o jornal Folha de S.Paulo.
As afirmações de Janot integram uma denúncia protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Vander Loubet (PT-MS). O caso está sob análise do ministro Teori Zavascki e o ex-presidente não é alvo da acusação da procuradoria.
De acordo com a publicação, a declaração de Janot aponta que,  entre 2010 e 2014, foi criada "uma organização criminosa preordenada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro" na BR Distribuidora. Nesse esquema, Collor nomeou responsáveis por diretorias em troca de propina.
O ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveróafirmou, em delação premiada, que para realizar contratos de construção de bases de distribuição de combustíveis na BR Distribuidora era preciso pagar um "pedágio" a Collor.
O senador já foi denunciado pela Procuradoria ao STF pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e por suspeita de desvios na BR. Pela Lava Jato, o deputado federal Vander Loubet  e sua mulher, Roseli da Cruz Loubet, estão entre acusados de organização criminosa por esquema de corrupção ligado a Collor e à BR Distribuidora.
"Cargo por reconhecimento"
Lula também foi citado em delação de Nestor Cerveró, que afirmou que o ex-presidente Lula o nomeou para um cargo público, em 2008, como "reconhecimento por ajuda" ao quitar uma dívida com o banco Schachin de R$ 12 milhões. A dívida era fruto de um empréstimo concedido ao amigo de Lula José Carlos Bumlai, que teria repassado a verba ao  empresário Ronan Maria Pinto, que detinha informações comprometedoras do PT. Na época, Cerveró, então diretor da Petrobras, contratou a Engenharia Schachin por US$ 1,6 bilhão para uma operação com um navio-sonda, uma forma de ajudar o PT a quitar a dívida.
Quando saiu da diretoria da estatal, em 2008, Cerveró foi então nomeado por Lula diretor financeiro e de serviços da BR Distribuidora, "como reconhecimento da ajuda", segundo o ex-diretor.
Defesa
Por meio de nota na tareça-feira (12), o Instituto Lula reiterou que o ex-presidente "não tem e não teve relação pessoal com o delator". "No depoimento à PF, Lula negou ter tratado com qualquer pessoa sobre supostos empréstimos ao PT ou sobre a contratação de sondas pela Petrobras, que são objetos de investigação", diz a nota, acrescentando que o ex-presidente fez apenas duas indicações pessoais na estatal: os ex-presidentes José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli. De acordo com o instituto, os demais diretores foram indicados por partidos.
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