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Essa foi a primeira manifestação pública do vice sobre o assunto, dois dias depois de ele ter enviado uma carta-desabafo à presidente da República

Por: Laryssa Borges, de Brasília



O vice-presidente Michel Temer discursa durante congresso do PMDB em Brasília (DF) - 17/11/2015
O vice-presidente, Michel Temer (PMDB)(Wendel Lopes/PMDB/Divulgação)
Dois dias depois de ter encaminhado à presidente Dilma Rousseff uma carta-desabafo escancarando o racha no PMDB e marcando o início de um rompimento mais explícito da sigla com o Palácio do Planalto, o vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira que a Câmara dos Deputados atuou legitimamente ao eleger, nesta terça-feira, uma chapa alternativa, formada majoritariamente por oposicionistas, para dar uma parecer prévio sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Embora a chapa da oposição tenha derrotado, por 272 votos a 199, a proposta de comissão governista, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da formação e da instalação do colegiado até a próxima quarta-feira, dia 16, quando a corte vai analisar em plenário um pedido que questiona a legitimidade do processo de deposição de Dilma.
Em sua primeira manifestação pública depois da carta e instantes antes de ser recebido pela presidente, Temer indicou com as mãos que o PMDB não vai deixar o governo e disse que, a despeito da crise político-econômica, o país vive em um "regime de normalidade democrática extraordinária". A avaliação do vice-presidente é de que, ao aprovar uma chapa alternativa para a comissão do impeachment, "a Câmara tomou uma deliberação no exercício legítimo de sua competência".
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"Isso revela que estamos vivendo num regime de normalidade democrática extraordinária. As instituições estão funcionando, nós vamos preservar aquilo que as instituições estão fazendo e revelar com isso a democracia plena do país", disse.
Na tramitação do processo de impeachment, o governo atribuiu a derrota no mais importante teste do impeachment à atuação do vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB. Na avaliação do Palácio do Planalto, o clima de rebelião na Câmara dos Deputados piorou com o vazamento da carta escrita por Temer à presidente Dilma Rousseff.
Nos bastidores, ministros culparam Temer pelo agravamento da crise política e disseram que o gesto dele funcionou como um gatilho para que alas do PMDB e de outros partidos da base aliada se rebelassem contra Dilma. Menos de 24 horas após a divulgação da carta, o Planalto sofreu um revés na Câmara, quando o plenário aprovou uma chapa majoritariamente contrária a Dilma para a comissão especial que analisará o impeachment. À noite, porém, uma liminar do Supremo Tribunal Federal suspendeu essa decisão.


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