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Mais uma prova da mega e macabra roubalheira por trás das olimpíadas superfaturadas de 2016>>>
O governo do Rio, prefeitura e estado, descem o pau nas pessoas pobres, banindo-as de suas casas para dar lugar a mansões e hotéis de luxo. Pergunto: as pessoas que vão morar nas mansões nos terrenos arrancados das pessoas, vão deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilas?
No meio dos rolos, os 'Piccianis', Pezão, Paes e Cabral, amigos íntimos de Dilma, Lula e os Odebrecht.
Em qualquer país sério do mundo, todos estariam presos em prisão perpétua ou mandado à execução por pena de morte. Mas, no Brasil, fica por isso mesmo.
Até quando?
O Rio de Janeiro tem o maior canteiro de obras do Brasil, são R$ 25 bilhões em dinheiro público para fazer as Olimpíadas. Transações lucrativas e suspeitas envolvendo o grupo de comanda a política no Estado. São dezenas de obras que só saem do papel graças à matéria prima que não pode faltar: a brita.
Os donos da mineradora Tamoio, em Jacarépagua, se apresentam como os principais fornecedores de brita para obras de infraestrutura no estado. A capacidade de produção, só de uma das máquinas, é de 900 ton/h. Além da contrução do Parque Olímpico, a Tamoio fornece brita para a Transolímpica, uma via expressa 26 km, que vai atravessar a cidade.
Documentos obtidos pelo Jornal da Record mostram que deputado Jorge Picciani, presidente da Assembléia Lesgilativa do Rio e do PMDB estadual, é um dos socios da Tamoio Mineração, e assim fornece brita para obras tocadas por parceiros políticos dele. Picciani entrou no negócio em setembro de 2011, quando sabia que o estado receberia grandes investimentos públicos.
Quem assinou o contrato foi Felipe, o único filho de Picciani que não está na política. Ele assinou em nome da Agrobilara, empresa da família sediado em Uberaba. No Rio, a parceria público-privada tem as mesmas pessoas dos dois lados do balcão, vendendo e comprando brita. Jorge Picciani foi o coordenador de campanha de Luiz Fernando Pezão em 2014, é presidente da Alerj pela quarta vez. Em nota, Picciani diz que não é dono da Tamoio, e sim a Agrobilara, que pertence à família há 30 anos.
Além da Agrobilara, os Picciani são donos de uma outra mineradora em Uberaba. Faltava pouco mais de um mês pra família Picciani lançar três candidatos, dois na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, e outro na Câmara Federal, quando se tornaram sócios de um pequena mineradora no interior de Minas Gerais. Da noite para o dia o capital da empresa saltou de R$ 60 mil para mais de R$ 27 milhões.
A aquisição não constou na declaração de bens de nenhum dos três candidatos da família à Justiça Eleitoral nas Eleições de 2014. Jorge Picciani diz que ele e seus filhos declararam o controle da Agrobilara, que segundo ele, era dona 20% da Mineradora Columandel. Porém, documentos da Junta Comercial de Minas Gerais provam que Agrobilara não tem relação com a Columandel. Os donos da mineradora de Uberaba são treze sócios, entre eles Jorge Picciani, Márcia Cristina Picciani, Leonardo, Rafael e Felipe Picciani. Em fevereiro, o Jornal da Record foi à sede da Columandel.
Fonte:

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